Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Cerca de 3.000 brasileiros que estão no Líbano desejam voltar ao Brasil, calcula Itamaraty

Objetivo do Ministério das Relações Exteriores é de que primeiro voo ocorra até o fim deste semana, com cerca de 240 brasileiros

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Exército israelense realiza incursão terrestre no Líbano contra grupo terrorista Hezbollah

O Ministério das Relações Exteriores calcula que cerca de 3.000 brasileiros que moram no Líbano queiram voltar para o Brasil. Localizado no Oriente Médio, o país foi invadido por Israel, pela primeira vez desde 2006, por via terrestre na noite da última segunda-feira (30). Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a realização de um voo de repatriação. A ideia é de que o primeiro voo deva ocorrer até o fim desta semana, com cerca de 240 cidadãos.

Leia mais

O número é uma previsão do Itamaraty. Funcionários do ministério explicam, porém, que pode sofrer alteração. Isso porque pode haver desistências ou saída do país por outras vias, por exemplo, em voos comerciais, entre outras questões. De acordo com o ministro Mauro Vieira, a embaixada brasileira em Beirute, capital do Líbano, está em “contato constante” e já há uma lista de pessoas para serem resgatadas por meio da operação conjunta entre o ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.

O critério de escolha para os primeiros repatriados, de acordo com Vieira, vai considerar pessoas de idade, mulheres, grávidas, crianças, doentes e “os que precisarem mais”. “Neste primeiro voo, serão cerca de 230, 240 [passageiros] no máximo, que é a capacidade máxima do avião. Mas haverá outros [voos] na medida da necessidade”, explicou Vieira. Atualmente, cerca de 20 mil brasileiros vivem no país.

Desde 7 de outubro do ano passado, o Oriente Médio vive uma escalada de tensões após o grupo paramilitar atacar território israelense em apoio ao grupo terrorista Hamas. Nos últimos dias, houve uma escalada. O líder do Hamas, Fatah Sharif, foi morto durante ataque das forças de defesa de Israel. Ele era responsável por recrutar novos membros e adquirir armas para o grupo terrorista. Ibrahim Muhammad Kabisi, comandante do grupo terrorista Hezbollah, também foi morto pelos israelenses — ele era o chefe das várias unidades de mísseis do grupo.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.