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CGU vai investigar possíveis irregularidades em importação de arroz pela Conab

Pedido foi feito pela própria companhia, que também solicitou apuração interna

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Leilão anulado comprou 263 mil toneladas de arroz Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Arquivo

A CGU (Controladoria-Geral da União) abriu investigação para apurar possíveis irregularidades no leilão de importação de arroz feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A iniciativa acontece por pedido da própria Conab, que solicitou, por meio de ofício, apuração de regularidade e se colocou à disposição para ajudar nas investigações. Além disso, a companhia também solicitou apuração interna.

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Na terça-feira (11), o governo federal anulou o leilão da última semana que comprou 263 mil toneladas de arroz importado por fragilidades identificadas nas companhias vencedoras. O presidente da Conab, Edegar Pretto, anunciou que as empresas vencedoras não tinham capacidade técnica e financeira pra ter participado do ato.

“As empresas são representadas por bolsas de mercadorias e, somente depois que o leilão é concluído, na hora de assinatura, é que ficamos sabendo quem são as empresas vencedoras. A partir da revelação, começou os questionamentos se verdadeiramente essas empresas teriam as capacidades técnicas e financeiras para honrar os compromissos [do leilão]. E nós decidimos anular esse leilão”, afirmou Pretto.

A Polícia Federal também vai abrir uma investigação para apurar as supostas irregularidades. Um novo leilão vai ser realizado, mas a data ainda não foi definida.

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De acordo com a Conab, foram comercializadas 263,3 mil toneladas do produto, o que representa 88% do volume estimado inicialmente. O valor movimentado no leilão foi de R$ 1,3 bilhão. Os lotes arrematados tiveram preço mínimo de R$ 4,98 e máximo de R$ 5 por quilo. Depois, o produto seria distribuído para 21 estados do país.

Demissão na Agricultura

O ministro da Agricultura confirmou a saída do cargo do secretário de Política Agrícola, Neri Geller. “Hoje pela manhã secretário Neri Geller me comunicou, fez ponderação, quando filho dele estabeleceu sociedade com esta corretora do Mato Grosso, ele não era secretário de política agrícola. A empresa não participou do leilão, nem nada que desabone ou gere qualquer tipo de suspeita. Mas que, de fato, gerou transtorno e, por isso, colocou cargo a disposição”.


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