Servidora pública que morreu ao tentar reverter harmonização não queria fazer o procedimento

A servidora pública que morreu após sofrer reação alérgica a um medicamento para reverter harmonização facial, em Goiânia (GO), queria apenas conversar sobre o procedimento quando foi à clínica da biomédica Quésia Biângulo. Porém, segundo investigações da Polícia Civil de Goiás, a dona do estabelecimento convenceu Danielle Mendes a se submeter à intervenção.

A vítima teve uma reação alérgica durante o procedimento. Ela foi socorrida a um hospital, mas teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. Já Quésia Biângulo foi presa em flagrante e deve ser indiciada por homicídio. A polícia encontrou irregularidades na clínica, como medicamentos vencidos e itens cirúrgicos não esterilizados. A biomédica passou por audiência de custódia, porém continuará presa, preventivamente.