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R7 Brasília

Cinco garimpeiros morrem em confronto durante ação do Ibama em terra indígena

A operação conta com o apoio de três aeronaves e, até o momento, destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões

Brasília|Do R7, em Brasília, com informações do Estadão Conteúdo

Embora o número de garimpeiros na região tenha caído drasticamente, a ameaça ainda persiste Divulgação/Polícia Federal - 22.8.2024

Confrontos entre garimpeiros e agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso, na madrugada deste sábado, 28, resultaram na morte de cinco garimpeiros, segundo órgãos oficiais.

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”As equipes federais apreenderam seis armas em posse dos criminosos, incluindo um fuzil 5.56mm, uma submetralhadora, uma espingarda calibre 12, duas pistolas e um revólver, além de munições, miras refletivas e carregadores”, explica a PRF, em nota.

A operação conta com o apoio de três aeronaves e, até o momento, destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, 25 acampamentos e aproximadamente 5 mil litros de combustível. Diversos motores e outros equipamentos utilizados no garimpo também foram destruídos pelas equipes federais.

No início da semana, na segunda-feira, 23, ao menos quatro pessoas já haviam morrido e uma ficado ferida durante confrontos entre grupos criminosos rivais que operam na área.

”A Terra Indígena Sararé, com seus 67 mil hectares, é uma das mais atingidas pelo garimpo ilegal no Brasil”, diz a PRF. Habitada por grupos indígenas da etnia Nambiquara, a área já perdeu mais de 1,9 mil hectares para a mineração ilegal de ouro desde 2021. Em 2023, o Ibama já destruiu cerca de 200 escavadeiras envolvidas nessas atividades criminosas na região.

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