Brasília CLDF vota crédito suplementar de R$ 311 milhões para instituto de Saúde 

CLDF vota crédito suplementar de R$ 311 milhões para instituto de Saúde 

Projeto, que também destina R$ 40 milhões para o Hospital da Criança, enfrentou resistência no plenário

  • Brasília | Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Câmara Legislativa do Distrito Federal

Câmara Legislativa do Distrito Federal

Divulgação/CLDF

Deputados distritais aprovaram, em primeiro turno, na sessão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), desta terça-feira (28), o projeto de lei que abre crédito suplementar de R$ 311 milhões para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges) e de R$ 40 milhões para o Hospital da Criança. Também foi aprovado o projeto que reorganiza e unifica o Regime Próprio de Previdência Social do DF.

As duas matérias foram alvo de discussões no plenário. A primeira medida foi criticada por parte dos parlamentares que julgaram que a CLDF estava aprovando mais dinheiro para um serviço de saúde considerado insuficiente para a população.

Os R$ 311 milhões seriam usados para a compra de medicamentos, projetos de educação e para verbas da seguridade social. Governistas defenderam a medida. O presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), Agaciel Maia, destacou que o aporte financeiro já estava previsto.

O parlamentar lembrou que o dinheiro serviria para manter o funcionamento do Hospital de Base do DF, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e de Unidades de Pronto Atendimento.

Iprev

Já o Projeto de Lei Complementar 120/22, que trata do Iprev, adequa a regulamentação da licença-maternidade à Reforma da Previdência. O texto provocou polêmica porque autoriza a venda de bens do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (IprevDF) sem a obrigatoriedade de os recursos serem revertidos para Fundo Solidário Garantidor.

A oposição chegou a propor uma emenda corrigindo o trecho do texto, que foi rejeitada. Parlamentares reclamaram da falta de diálogo dos governistas e obstruíram a pauta, mas a obstrução não foi suficiente para impedir a aprovação do texto.

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