Com rosto excessivamente enrugado, vendedora do DF pede ajuda para tratamento
A mulher, de 57 anos, diz que é xingada nas ruas de “cara de maracujá”
Brasília|Do R7, com TV Record Brasília

Aos 57 anos de idade, a vendedora de flores Maria Abadia Coutotem tem a pele do rosto excessivamente enrugada e sonha com um tratamento dermatológico. Ela trabalha em frente ao cemitério Campo da Esperança na Asa Sul, região central de Brasília.
Um dos motivos que podem ter agravado a situação da pele do rosto da vendedora foi a exposição direta ao sol durante todo o período de trabalho no comércio de flores, que ela realiza há 23 anos.
— É um sofrimento muito grande para mim porque eu fiquei muito desgastada.
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Maria Abadia diz que também sofre preconceito e discriminação por causa do rosto enrugado.
—Eu me sinto mal, as pessoas me xingam, chamam de cara de maracujá. Tenho vergonha de sair na rua.
Para ajudar a vendedora, o programa Balanço Geral a levou ao consultório do médico dermatologista Gilvan Alves, que examinou Maria.
— Nós podemos perceber que a pele dela está foto-envelhecida, que é o envelhecimento provocado pelo sol. Isso causa mais rugas e mais manchas. Como ela trabalhou sempre no sol, hoje ela está pagando o preço pela exposição prolongada sem proteção como filtro-solar ou chapéu.
De acordo com o médico, no tratamento do caso de Maria é necessário realizar uma cirurgia. Ela também precisa de tratamento com laser, mas a pele dela não é apropriada para a técnica.
Se algum cirurgião plástico quiser ajudar Maria Abadia pode ligar para o número (61)8409 0878.















