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Conselho Curador do FGTS aprova financiamento maior para famílias de baixa renda

Principal deliberação envolve a atualização do teto dos imóveis nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Conselho Curador do FGTS aprovou aumento do teto de financiamento para habitação popular.
  • Ajustes visam beneficiar famílias de baixa renda com até R$ 4.700 mensais.
  • Correção média é de 4% nos limites de imóveis nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida.
  • A medida impactará positivamente 75 municípios em regiões que enfrentam alto custo de empreendimentos habitacionais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Minha Casa Minha Vida: famílias de baixa renda poderão financiar imóveis de maior valor JD Vasconcelos/Divulgação Ministério das Cidades

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou nesta quinta-feira (18) ajustes relevantes nos limites de valor dos imóveis enquadrados na habitação popular, o que terá impacto direto sobre o programa Minha Casa, Minha Vida.

A principal deliberação envolve a atualização do teto dos imóveis nas faixas 1 e 2 do programa, voltadas as famílias com renda mensal de até R$ 4.700. Nos municípios das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, o valor máximo atual, fixado em R$ 255 mil, deve receber correção média de 4%.


Técnicos do Ministério das Cidades apontam defasagem acumulada após cerca de três anos sem atualização da tabela.

Em nota, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) afirmou que considera a decisão positiva. “A medida beneficia 75 municípios, com cerca de 51,8 milhões de habitantes, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o aumento dos custos vinha dificultando novos empreendimentos habitacionais”, diz o texto.


Nos municípios do interior paulista e fluminense, o reajuste pelo mesmo percentual já entrou em vigor. Nas capitais, o limite permanece em R$ 350 mil. Para a faixa 3, destinada a famílias com renda de até R$ 8.600, o teto segue em R$ 500 mil. O mesmo valor vale para a faixa 4, voltada a rendas mensais entre R$ 8.600 e R$ 12 mil.

Para famílias de menor renda

As regras do programa garantem condições diferenciadas para famílias de menor renda, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.


Nessas localidades, o financiamento conta com juros reduzidos, variando entre 4% e 10,5% ao ano, além de subsídio do FGTS, com desconto de até R$ 55 mil por família, fator essencial para adequar as prestações ao orçamento doméstico.

Além do tema habitacional, o colegiado também deve analisar manifestação favorável ao Termo de Conciliação do Terreno do Gasômetro e a destinação de recursos para ações comemorativas dos 60 anos do FGTS.


O encontro ocorre em cenário de crédito imobiliário restrito e juros elevados, contexto no qual qualquer ajuste tende a produzir efeitos imediatos no mercado e no acesso à moradia.

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