Uma resolução da CGU (Controladoria-Geral da União) aprovou o Plano de Integridade e Combate à Corrupção, que conta com 260 ações para fortalecer a repressão, além da integridade nos órgãos públicos e nas empresas público-privadas. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), mas o programa já havia sido apresentado na semana passada. Segundo as informações, o plano estará em vigor entre 2025 e 2027 e é dividido em cinco eixos temáticos, como controle de qualidade do uso dos recursos públicos e transparência (confira mais detalhes abaixo).De acordo com o governo, os eixos “orientaram a formulação de propostas para enfrentar desafios concretos da administração pública federal, robustecer sua integridade, prevenir e combater a corrupção”. O plano foi desenvolvido com a participação de 35 ministérios, 11 agências reguladoras, Polícia Federal, Banco Central, CEP (Comissão de Ética da Presidência), CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), entre outros órgãos.“As ações abarcam iniciativas que fortalecem a capacidade de detecção, investigação e responsabilização de desvios de recursos públicos e de ilícitos de corrupção, bem como estratégias preventivas de aprimoramento da integridade e da transparência voltadas à promoção de mudanças estruturais e culturais nas instituições e na sociedade”, afirma o documento de apresentação da iniciativa.Segundo a CGU, mais de 50 especialistas e 100 entidades do setor privado contribuíram na elaboração do documento “Este é o plano mais participativo já elaborado pela CGU. Ele demonstra que o combate à corrupção não é tarefa de um único órgão, mas um compromisso que envolve governo, sociedade civil e setor privado. Apenas com essa união podemos avançar em direção a um Brasil mais íntegro e transparente”, destacou o ministro Vinícius Marques de Carvalho.