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COP30: BNDES anuncia investimento de R$ 21 bilhões em projetos de sustentabilidade

Parceria com instituições financeiras fortalece o financiamento em áreas como biocombustíveis, energia renovável e mobilidade urbana

Brasília|Débora Sobreira, do R7, em Brasília*

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O BNDES arrecadou R$ 21 bilhões durante a COP30 em Belém, para financiar projetos sustentáveis no Brasil.
  • Os recursos vêm de acordos com cinco instituições financeiras internacionais, incluindo o BID e JBIC.
  • Os investimentos focarão em biocombustíveis, energia renovável e mobilidade urbana, com ênfase em descarbonização.
  • Parte do valor será destinado ao Fundo Clima, administrado pelo BNDES e pelo Ministério do Meio Ambiente.

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Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, comemora investimentos Tomaz Silva/Agência Brasil

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aproveitou a COP30 em Belém (PA) para firmar parcerias com instituições financeiras de desenvolvimento. Os acordos, que buscam contribuir com entidades sustentáveis, totalizam R$21 bilhões.

O valor é resultado de pactos com cinco entidades internacionais: BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento); JBIC (Banco Japonês de Cooperação Internacional), do Japão; KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), da Alemanha; Grupo AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), da França; e CDP (Cassa Depositi e Prestiti), da Itália.


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A soma arrecadada será destinada a projetos de desenvolvimento sustentável no Brasil e ao Fundo Clima, instrumento do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) cujos recursos são administrados pelo BNDES.

O presidente do Banco, Aloizio Mercadante, celebrou os acordos. “A parceria com instituições financeiras e outros organismos multilaterais de fomento ao desenvolvimento é parte central da estratégia de diversificação do funding do BNDES, sobretudo com investimento em projetos que visam colocar o Brasil na liderança global da descarbonização e da promoção da agenda verde, prioridades do governo do presidente Lula”, disse.


BID

Com o BID, o total negociado chegou a R$11,93 bilhões, sendo R$2,674 bilhões destinados ao Fundo Clima. Outros R$ 5,348 bilhões vão para projetos de modernização, expansão e inovação de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que tratam de desenvolvimento produtivo nos biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga e Pantanal.


Por fim, os R$ 4,011 bilhões restantes visam à ampliação de acesso ao crédito para MPMEs e pequenos empreendedores. Também poderão ser investidos no fortalecimento da produtividade, na geração de empregos e na redução das desigualdades regionais na Amazônia.

Instituições europeias


Dentre os parceiros, estão três agências europeias — KfW, AFD e CDP —que se organizaram em um sindicato. Com uma contribuição somada de R$ 6,175 bilhões, as entidades miram projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa e de adaptação aos efeitos da emergência climática global no âmbito do Fundo Clima.

Junto à KfW, o BNDES arrecadou R$ 1,729 bilhão para projetos de mobilidade urbana e energia renovável solar e eólica.

JBIC

Já com o banco japonês, o acordo rendeu R$ 1,069 bilhão. Com esse valor, o BNDES pretende financiar projetos de energia sustentável, combustível sustentável de aviação (SAF) e bioetanol, além de outras áreas para cooperação em proteção ambiental e mudanças climáticas.

* Estagiária sob supervisão de Bruna Lima

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