Covid-19: taxa de transmissão chega a 1,12 e acende alerta no DF
Índice é o maior registrado desde o dia 18 de março. Segundo especialistas, acima de 1,0, há tendência de avanço da pandemia
Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília
A taxa de transmissão do novo coronavírus no Distrito Federal subiu novamente e chegou a 1,12. É o maior índice registrado pelo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), desde o último dia 18 de março. Segundo especialistas, quando o índice está acima de 1,0, há tendência de avanço da pandemia.
De acordo com o boletim, o DF registrou mais oito mortes, entre 23 de setembro e este sábado h(02/10), e 593 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Somente hoje, três pessoas morreram por causa da doença. Todas as vítimas apresentavam comorbidades.
O total de óbitos chega a 10.488 desde o início da pandemia. Já são 496.779 infectados e 95,9% dos pacientes estão recuperados.
Apesar da taxa de transmissão em alta, os casos confirmados deste sábado representaram uma redução de 36,7%, em relação ao que foi contabilizado na última sexta-feira (30/09), quando foram 937 diagnósticos. Em relação às mortes, a queda foi de 50%, o boletim tinha registrado 16 óbitos.
Ceilândia continua sendo a região com maior número de casos e mortes por Covid-19 no DF. Até a última sexta-feira, 54.096 pessoas foram diagnosticadas e 1.603 morreram por causa da doença. Em segundo lugar, aparece Taguatinga, com 1.012 mortes e 38.640 contaminações.
Leitos de UTI
Até o final deste sábado, a ocupação dos leitos de UTI voltados para os casos de Covid-19 estava em 74,74% na rede pública. Já na rede privada, 86,83% das vagas destinadas para infectados estavam ocupadas até o final da manhã.