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CPI do Crime Organizado ouve diretor-geral da PF nesta terça-feira no Senado

Comissão também vai receber o diretor de Inteligência da instituição, Leandro Almada da Costa

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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Fabiano Contarato (PT-ES) foi escolhido para presidirá a CPI
Fabiano Contarato (PT-ES) foi escolhido para presidir a CPI Andressa Anholete/Agência Senado/04.11.2025

Os primeiros depoentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado serão ouvidos nesta terça-feira (18) no Senado. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, e o diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada da Costa, foram convidados por meio de requerimento do relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

O objetivo da comissão é investigar a atuação, a expansão e o funcionamento de organizações criminosas no Brasil, além de pensar em soluções para o combate por meio do aperfeiçoamento da lei. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 120 dias.


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A CPI do Crime Organizado foi instalada após a operação contra o Comando Vermelho no fim de outubro, que resultou na morte de 121 pessoas, e levantou o debate sobre segurança pública e combate às facções. O grupo é presidido pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES).

De acordo com o relator, a presença da Polícia Federal é fundamental para compreender qual o poder das organizações criminosas, o grau de infiltração nos estados e o impacto das estruturas de lavagem de dinheiro que alimentam milícias, facções e redes de atuação transnacional.


Os senadores também devem questionar os diretores da PF sobre o trabalho com a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha.

Na quarta-feira (19), a CPI se reúne para ouvir o diretor de Inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Antônio Glautter de Azevedo Morais, e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, também convidados por Vieira.


Segundo o senador, Gakiya é um dos nomes que mais conhece a atuação da organização criminosa no Brasil.

PL antifação

Em paralelo, tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência, o projeto de lei antifacção, elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O texto é relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), ex-secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo.


Até o momento, o relator protocolou quatro versões do texto com modificações que desagradaram tanto o governo quanto a oposição e fizeram com que a votação, prevista para a semana passada, fosse adiada.

A matéria foi pautada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para a sessão do plenário desta terça, como pauta única.

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