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CPI do Crime Organizado será comandada por ‘dobradinha de delegados’

Presidência deu vitória ao governo e será conduzida por Fabiano Contarato; relatoria ficou com Alessandro Vieira

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CPI do Crime Organizado foi instalada para investigar facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.
  • Fabiano Contarato (PT-ES) presidirá a CPI, com Alessandro Vieira (MDB-SE) na relatoria, ambos ex-delegados.
  • A eleição para a presidência teve uma votação apertada; Contarato venceu por seis votos a cinco, enquanto Mourão ficou com a vice-presidência.
  • O governo propõe que a CPI não seja politizada e defende uma atuação em parceria com a União no enfrentamento ao crime organizado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da CPI do Crime Organizado; Alessandro Vieira (MDB-SE), a direita, ficou com relatoria Edilson Rodrigues/Agência Senado - 12.04.2023

A CPI do Crime Organizado, que vai investigar a origem de facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho, foi instalada nesta terça-feira (4), com eleição dos nomes que vão comandar o colegiado.

A presidência da CPI será conduzida por Fabiano Contarato (PT-ES), que indicou Alessandro Vieira (MDB-SE) para a relatoria, conforme antecipou o R7 Planalto.


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Os dois políticos tiveram carreira como delegados antes de assumir posto como senadores, o que confirma uma “dobradinha” no comando da comissão.

A condução também foi pleiteada pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), mas o placar de votação confirmou o cargo a Contarato, por uma diferença de seis votos a cinco. Mourão ficou com a vice-presidência da CPI.


O resultado deu vitória ao governo, com um discurso de que a comissão não pode ser politizada e que o enfrentamento ao crime organizado alcança diferentes linhas políticas, conforme frisou o líder no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

“Acima de qualquer tipo de politização. O problema do crime organizado e do enfrentamento com o crime organizado não é um problema de direita, esquerda, de oposição. É um problema do Brasil, com técnica que somente dois delegados podem ter”, disse.


O distanciamento de discursos políticos também tem sido uma posição de Alessandro Vieira, que nega a possibilidade de chamar membros de facções criminosas, como Fernandinho Beira-Mar ou Marcinho VP, para depor.

Investigação após operação no Rio

A comissão ganhou força e avançou após a megaoperação policial, que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Esse tema também tem dividido discursos parlamentares no Congresso.


A oposição defende ações comandadas por governos estaduais, enquanto governistas são a favor de uma atuação mais estratégica e feita em parceria com a União.

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