A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que investiga os atos de 8 de janeiro aprovou o convite para ouvir o ex-secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Carlos Assumpção Penteado. Na prática, o general não é obrigado a comparecer, uma vez que a presença só é obrigatória em caso de convocação. A sessão desta quinta (29) é a última antes do recesso parlamentar.
Também foi aprovado o requerimento que solicita todos os relatórios produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) dos Atos ocorridos no dia 8 de janeiro. Em depoimento a CPMI - no Congresso Nacional - o ex-chefe da PMDF, coronel Eduardo Naime, afirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha informações detalhadas, às 10h de 8 de janeiro, sobre as manifestações, mas que as "providências não foram tomadas".
Os deputados também chegaram a um acordo sobre o calendário de depoimentos, que só acontecem no mês de agosto, já que os deputados entram de recesso a partir de sábado (1). Nele, depoimentos aguardados, como o do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, e o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.
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Confira os próximos depoimentos da CPI
03/08 - Flávio Silvestre Alencar - Major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
10/08 - Anderson Gustavo Torres - Ex- secretário de Segurança Pública do Distrito Federal
17/08 - Leonardo de Castro Cardoso - diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal
24/08- Mauro César Barbosa Cid - Tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL)
31/08- Reginaldo de Souza Leitão - Diretor Centro Inteligência PMDF
Tentativa de explosão
Na sessão desta quinta (29), os parlamentares vão ouvir os autores da tentativa de explosão de um caminhão-tanque no Aerorporto Internacional de Brasília em dezembro de 2022. Alan Diego dos Santos e George Washington de Oliveira Sousa foram condenados e permanecem presos, por isso, chegaram com escolta policial até o plenário da Câmara Legislativa.
George prestou depoimento na condição de investigado e ficou em silêncio a maior parte do tempo, decisão que foi criticada pelo presidente da comissão.