A CPI da Covid-19 no Senado Federal ouve, nesta quarta-feira (15/9), o advogado Marconny Albernaz de Faria, apontado como lobista que atuava na administração pública em favor da Precisa Medicamentos.
Albernaz deveria ter prestado depoimento à CPI no início do mês, mas chegou a apresentar um atestado de 20 dias para justificar o não comparecimento. Dada a longa dispensa médica, os senadores suspeitaram de um artifício para “fugir” da CPI e pediram que o hospital Sírio Libanês, onde o advogado afirmou estar internado, confirmasse a versão de Albernaz. Horas depois, o médico que assinou o atestado falou com a secretaria da CPI para comunicar aos senadores que desejava cancelar o documento.
A CPI chegou a colocar a Polícia Legislativa atrás do advogado para conduzi-lo “sob vara” e pediu à Justiça sua condução coercitiva. No início desta semana, a Justiça Federal do Distrito Federal decidiu favoravelmente ao pedido, determinando que ele seja conduzido coercitivamente para prestar depoimento caso não compareça nesta quarta. A defesa de Albernaz, afirmou, em nota, que ele chegou a ir ao Senado "para receber pessoalmente a intimação e confirmar que prestará depoimento na data estabelecida pela CPI da Covid".