CPMI do INSS deve ser prorrogada por mais dois meses
Colegiado tem prazo de funcionamento até março de 2026, mas presidente quer estender trabalhos até maio
Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília
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O presidente da CPMI do INSS, Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou nesta segunda-feira (1º) que vai propor aos deputados e senadores a prorrogação da comissão por mais dois meses.
De acordo com Viana, o calendário inicial da CPMI, que terminaria em março de 2026, não seria suficiente para convocar todos os nomes que ele considera importantes para prestar informações ao colegiado.
A segunda fase da CPMI, em fevereiro do ano que vem, se dedicará a ouvir instituições financeiras.
“Pelo que tenho visto, pela quantidade de documentos, pela quantidade de envolvidos, as datas que temos disponíveis em dois meses, elas vão se exaurir muito rapidamente. Então eu estou propondo, eu colocarei aos parlamentares uma prorrogação da CPMI por pelo menos mais 60 dias”, afirmou Viana.
Com isso, a CPMI seguiria nos meses de abril e maio, terminando no dia 28 de maio.
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O senador disse que vai começar a recolher as assinaturas para levar ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP).
Nesta segunda, os parlamentares ouvem o ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS Jucimar Fonseca da Silva, citado no inquérito da Polícia Federal como gestor do setor de pagamentos e que teria autorizado e viabilizado operacionalmente o processamento dos descontos indevidos em folha.
Em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes no INSS foi revelado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União).
De acordo com a investigação, de 2019 a 2024, aposentados e pensionistas foram vítimas de associações, que os incluíram como associados e descontaram valores de seus benefícios.
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