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CPMI do INSS encerra calendário de 2025 após ouvir mais de 30 envolvidos em fraudes

Comissão quer prorrogar investigações e convocar, após recesso, nomes que não prestaram depoimento

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CPMI do INSS encerrou suas atividades em 2025 após ouvir mais de 30 envolvidos em fraudes de benefícios.
  • Quatro convocados tiveram pedidos de prisão solicitados pela comissão.
  • O presidente do Congresso está coletando assinaturas para prorrogar a investigação por mais 60 dias.
  • A próxima fase da CPMI envolverá a convocação de representantes de bancos e revisão de convocados que não compareceram.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

CPMI pode ser prorrogada por mais 60 dias Waldemir Barreto/Agência Senado - Arquivo

A CPMI do INSS encerrou as suas sessões do ano no Senado na última quinta-feira (4). Ao todo, foram realizadas 29 reuniões, nas quais foram ouvidas mais de 30 testemunhas ou envolvidos no esquema de fraudes de descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas.

A Comissão, presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), pediu a prisão de quatro convocados: Rubens Oliveira Costa, Carlos Roberto Ferreira Lopes, Abraão Lincoln Ferreira da Cruz e Jucimar Fonseca da Silva.


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O objetivo agora é prorrogar a CPMI por mais 60 dias — a data prevista para o término é 28 de março. De acordo com Viana, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), solicitou a coleta de assinaturas de parlamentares favoráveis para decidir sobre a prorrogação da comissão.

“Ele me pediu que, primeiramente, nós conseguíssemos todas as assinaturas, tanto na Câmara quanto no Senado. A partir das assinaturas, ele tomará uma decisão. Acredito que ele concederá, ele nos dará esse tempo”, declarou o presidente da CPMI.


Se a comissão for prorrogada, os trabalhos seguem nos meses de abril e maio.

Nova fase de depoimentos

Nesta semana, a CPMI do INSS aprovou a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que mantém 16,41% das ações da Zema Crédito, Financiamento e Investimento S.A. No entanto, um ofício foi enviado por Zema ao colegiado, no qual ele informou que não participa, desde 2018, da administração da empresa.


Após o fim do recesso parlamentar, em fevereiro, a CPMI entrará na fase em que vai ouvir representantes de bancos. O objetivo é investigar instituições financeiras por irregularidades em empréstimos consignados e supostas fraudes a aposentados.

“Tenho certeza de que nas primeiras semanas já do final de fevereiro, início de março, os bancos começarão a ter os seus representantes sendo chamados”, destacou Viana.


O senador ainda quer protocolar requerimentos de revisão, para chamar novamente os nomes que foram convocados e não compareceram à comissão.

“Existem diversos nomes que não vieram a essa comissão, sob habeas corpus. Estou conversando com cada um dos ministros, estamos entrando com os requerimentos de revisão. Se o Supremo nos der o direito de trazer novamente essas pessoas, elas serão ouvidas para que a gente encerre definitivamente essa fase”, informou.

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