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CPMI do INSS pede prisão preventiva e quebra de sigilo de advogado Nelson Wilians

Alvo da PF, ele tem escritório de advocacia que movimentou mais de R$ 4 bi entre 2019 e 2024 e disse ter relação de ‘amizade’ com Camisotti

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CPMI do INSS aprovou pedido de prisão preventiva do advogado Nelson Wilians.
  • O pedido inclui quebra de sigilos em duas fases, entre 2019 e 2025.
  • Wilians é suspeito de envolver-se em esquema que desviou R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas.
  • Ele nega envolvimento e afirma não ter participação nas fraudes, apesar de movimentar R$ 4 bilhões em seu escritório.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Advogado Nelson Willians prestou depoimento à CPMI do INSS Geraldo Magela/Agência Senado 18.09.2025

O advogado Nelson Wilians, um dos alvos da operação da PF em apuração aos desvios irregulares de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), teve pedido de prisão preventiva aprovado pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) nesta quinta-feira (25).

Além da penalidade, deputados e senadores que fazem parte do grupo de investigação pediram pela quebra de sigilos do advogado em duas fases: entre janeiro de 2019 e dezembro de 2024 e setembro de 2020 e setembro de 2025.


O pedido de prisão será avaliado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Essa será a segunda solicitação com o mesmo fim encaminhada à Corte. A Polícia Federal também pediu pela prisão de Nelson Wilians.

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O advogado prestou depoimento à CPMI na semana passada, após a PF apontá-lo como suspeito de envolvimento no esquema que teria desviado mais de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas.


Durante as falas à CPMI, ele negou envolvimento em irregularidades. “Não possuo relação com os fatos investigados. Jamais me envolveria em algo tão sórdido, conduta que repudio com veemência. Não tenho qualquer participação na fraude do INSS”, sustentou.

Informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontam que o escritório do advogado movimentou mais de R$ 4 bilhões entre 2019 e 2024.


A maioria das transações envolveu o empresário Maurício Camisotti, investigado como um dos beneficiários das fraudes no instituto.

Perguntas e Respostas

 

Qual foi a decisão da CPMI em relação ao advogado Nelson Wilians?

 

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) aprovou o pedido de prisão preventiva do advogado Nelson Wilians nesta quinta-feira (25).

 

Quais foram os pedidos adicionais feitos pela CPMI?

 

Além da prisão, a CPMI solicitou a quebra de sigilos do advogado em duas fases: de janeiro de 2019 a dezembro de 2024 e de setembro de 2020 a setembro de 2025.

 

O que acontecerá com o pedido de prisão de Nelson Wilians?

 

O pedido de prisão será avaliado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e é a segunda solicitação com o mesmo objetivo encaminhada à Corte. A Polícia Federal também pediu a prisão do advogado.

 

Qual foi a posição de Nelson Wilians durante seu depoimento à CPMI?

 

No depoimento, Nelson Wilians negou qualquer envolvimento em irregularidades, afirmando: “Não possuo relação com os fatos investigados. Jamais me envolveria em algo tão sórdido, conduta que repudio com veemência. Não tenho qualquer participação na fraude do INSS”.

 

Quais informações foram reveladas pelo Coaf sobre o escritório de Nelson Wilians?

 

Informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indicam que o escritório do advogado movimentou mais de R$ 4 bilhões entre 2019 e 2024.

 

Quem é Maurício Camisotti e qual a sua relação com o caso?

 

O empresário Maurício Camisotti é investigado como um dos beneficiários das fraudes no INSS e a maioria das transações do escritório de Nelson Wilians envolveu seu nome.

 

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