CPMI: relator pede prisão preventiva de depoente ligado ao ‘Careca do INSS’
Deputado Alfredo Gaspar pediu prisão preventiva e prisão em flagrante
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O relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), pediu nesta segunda-feira (22) a prisão preventiva e a prisão em flagrante do empresário Rubens Oliveira Costa, ligado a Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.
O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que o colegiado votará ainda nesta segunda os dois requerimentos.
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Para basear os pedidos, Gaspar alegou que Costa apresenta risco de fuga e prática de novos crimes. Sobre a prisão em flagrante, o relator da CPMI alegou ocultação documental.
Gaspar alegou que o depoente participou de crimes gravíssimos contra aposentados e pensionistas do INSS e que ele continua praticando infrações e se encontrando com investigados.
“Esta CPMI não vai ser o local para a impunidade, se ele é laranja pouco me importa. Derrubando uma laranja podre, a gente termina alcançando o bicho que está apodrecendo as laranjas. Este cidadão participou de crimes gravíssimos contra aposentados e pensionistas, continua na impunidade, continua praticando crimes e se encontrando com outros investigados”, disse o relator durante a sessão.
Quem decide sobre a aplicação da prisão em flagrante é o presidente da CPMI. Portanto, Cista pode sair da comissão preso.
O pedido de prisão preventiva, se aprovado, será encaminhado ao ministro do STF André Mendonça, relator de processos na Corte sobre as fraudes no INSS.
Depoente negou ser sócio de ‘Careca’
No início do depoimento à comissão, Costa negou ser sócio de Antunes. “Jamais fui sócio de qualquer empresa ao lado do senhor Camilo. Atuei apenas em quatro de suas empresas no papel de operador financeiro. Recebi apenas o salário, o combinado”, declarou ao colegiado.
Costa teria sido diretor financeiro de empresas que pertenciam ao “Careca do INSS” e também atuaria como sócio de Antunes, segundo as investigações.
Ele explicou ainda que, nos últimos quatro meses de trabalho nas empresas, recebeu uma bonificação como recompensa de aumento de carga no trabalho.
Costa ainda negou ser sócio de qualquer empresa citada no esquema investigado pela Polícia Federal sobre descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS.
“Jamais operei ou participei conscientemente no pagamento de qualquer propina”, afirmou. Costa ainda ressaltou estar contando com ajuda de familiares e amigos para arcar com os custos de seu advogado em virtude de dificuldades financeiras.
No início da sessão, ele não assumiu o termo de compromisso de falar a verdade na CPMI.
Perguntas e Respostas
Qual foi o pedido do relator da CPMI em relação ao empresário Rubens Oliveira Costa?
O relator da CPMI do INSS, deputado federal Alfredo Gaspar, pediu a prisão preventiva e a prisão em flagrante do empresário Rubens Oliveira Costa, que está ligado a António Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.
O que motivou o pedido de prisão?
Gaspar alegou que Costa apresenta risco de fuga e a possibilidade de cometer novos crimes. Ele também mencionou a ocultação de documentos como justificativa para a prisão em flagrante.
Qual é a posição do presidente da CPMI sobre os requerimentos?
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, informou que a comissão votará os dois requerimentos ainda nesta segunda-feira.
O que foi declarado por Rubens Oliveira Costa durante seu depoimento?
Costa negou ser sócio de Antunes, afirmando que atuou apenas como operador financeiro em algumas empresas dele, recebendo apenas o salário combinado. Ele também negou qualquer envolvimento em crimes relacionados a fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS.
Qual foi a alegação de Rubens Oliveira Costa sobre sua remuneração?
Ele explicou que, nos últimos quatro meses de trabalho, recebeu uma bonificação devido ao aumento de carga de trabalho, mas negou ser sócio de qualquer empresa envolvida no esquema investigado pela Polícia Federal.
Como Rubens Oliveira Costa se posicionou em relação a acusações de corrupção?
Costa afirmou que nunca participou conscientemente do pagamento de propinas e mencionou estar enfrentando dificuldades financeiras, contando com o apoio de familiares e amigos para pagar seu advogado.
O que ocorreu no início da sessão da CPMI?
No início da sessão, Rubens Oliveira Costa não assumiu o termo de compromisso de falar a verdade perante a CPMI.
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