Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

De olho nas exportações, Mercosul aprova novas regras sobre produtos com insumos importados

Medida aprovada nesta terça (4) pelo bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai deve facilitar as exportações do grupo

Brasília|Plínio Aguiar, do, R7 em Brasília, com Renata Varandas, da Record TV

Presidentes durante a Cúpula do Mercosul
Presidentes durante a Cúpula do Mercosul

Após quatro anos de negociação, o Mercosul — bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai — aprovou nesta terça-feira (4) novas regras para o regime de origem. Na prática, aumentou o percentual de componentes para que um produto possa ser considerado nacional, mesmo utilizando insumos importados, e tenha direito às tarifas da região.

Dessa forma, o Brasil vai poder declarar como de origem nacional ou comum do bloco um produto que tenha até 45% de bens importados e 55%, nacionais. A Argentina vai seguir as mesmas taxas. O Paraguai vai ter a alíquota de 40% para bens importados e 60% para nacionais. Já para o Uruguai a taxa é a mesma para ambos os casos, de 50%.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


As mudanças foram aprovadas durante a Cúpula do Mercosul, realizada em Puerto Iguazú, na Argentina. A medida de revisão deve facilitar as exportações do grupo sul-americano.

Esperamos que o novo regime contribua para aumentar a competitividade de nossas economias.

(Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores)

"Grande ponto de conquista que ocorreu nesse período foi a aprovação do regime de origem do Mercosul. Isso tem uma enorme importância para facilitação do comércio, para a expansão do comércio exterior do bloco e de cada um dos sócios entre si, ou não, com terceiros", afirmou o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa.

Isso tem uma grande importância também%2C porque admitiu-se agora a chamada autodeclaração. Um vendedor que exporta declara a origem do bem que está vendendo. Não precisa mais passar por uma emissão de um certificado. São cerca de 450 mil certificados por ano%2C que podem custar até R%24 100 cada certificado.

(Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço)

As negociações se arrastavam há quatro anos, e a revisão foi comemorada pelo Itamaraty. "O novo regime simplifica os trâmites para a utilização e certificação de produtos e insumos importados, que podem ser utilizados na produção de bens de maior valor agregado dentro do bloco", diz nota.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.