Declaração do G20 sobre emprego menciona equidade de gênero e transição digital
Resoluções, discutidas durante as reuniões ministeriais, serão encaminhadas a cúpula do G20, diz ministro Luiz Marinho
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Em documento final assinado pelo grupo de trabalho sobre emprego do G20, representantes dos países integrantes aprovaram menções relacionadas a inteligência artificial, equidade de gênero, transição digital, melhoria do ambiente de trabalho e enfrentamentos que devem ser tomados com a informalidade. As informações foram confirmadas pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, nesta sexta-feira (26).
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As resoluções, discutidas durante as reuniões ministeriais, serão encaminhadas a cúpula do G20. Segundo o ministro, a declaração tem por objetivo ajudar no processo de construção das resoluções.
“Um grande entendimento dos ministros do G20 do trabalho relacionado a equidade de gênero, a necessidade de remuneração igual entre homens e mulheres, a melhoria necessária do ambiente do trabalho nos vários países. Tem um conjunto de debate relacionado ao mundo do trabalho. Como enfrentar as transições, seja no debate da transição climática e energética, e como isso chega no local de trabalho”, disse.
Nesta quinta-feira (25), o Business 20 (B20), fórum do setor privado, e o Labour 20 (L20), grupo que representa os interesses dos trabalhadores, também lançaram uma declaração conjunta, em que tratam, principalmente, dos desafios globais como as mudanças climáticas e a transição digital.
O grupo pede, ainda, por parte do poder públicos, apoio financeiro e acesso facilitado a crédito para micro, pequenas e médias empresas.
Inteligência artificial
Entre os temas discutidos pelo grupo de trabalho sobre emprego, a inteligência artificial deverá voltar ao debate no Congresso após o recesso parlamentar. Atualmente, o texto está em tramitação em uma comissão especial no Senado, e havia a expectativa de que a votação ocorresse ainda no primeiro semestre do ano.
A proposta de Pacheco tramita na comissão com outros projetos similares que abordam temas como o uso de imagens e áudios de pessoas que já morreram, publicidade enganosa, crime de falsa identidade e a atuação de médicos, advogados e juízes, todos envolvendo o uso da inteligência artificial.