Defesa de Roberto Jefferson reitera ao STF que ação deve ser enviada à Justiça Federal
Além disso, os advogados dizem que o ex-parlamentar apresenta quadro debilitado de saúde, com infecções e depressão
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
A defesa do ex-deputado Roberto Jefferson reiterou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a ação que investiga condutas dele deve ser enviada à Justiça Federal.
A defesa alega que o próprio Supremo já reconheceu – em junho, na mesma ação – que não tem competência para julgar a ação sobre a prisão do ex-parlamentar.
Os advogados argumentam também que o ex-parlamentar apresenta quadro debilitado de saúde, com infecções hospitalares e depressão grave. Ainda de acordo com a defesa, até a Procuradoria-Geral da República já se manifestou para que o processo seja enviado à Seção Judiciária do Distrito Federal, para processamento e julgamento de todas as questões.
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Jefferson está preso desde outubro de 2022, quando jogou granadas e atirou em agentes da Polícia Federal que tentavam cumprir uma ordem de prisão contra ele. O ex-deputado já estava em prisão domiciliar por ameaças ao STF e ataques pelas redes sociais à Corte e aos ministros.
Mesmo proibido de usar a internet, de manter contato com outros investigados e de sair de casa, Jefferson proferiu ataques à ministra Cármen Lúcia, em razão de ela ter votado em uma ação da Corte que vetou, temporariamente, o lançamento de um documentário sobre o atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.