Brasília Deputada quer apurar na Câmara caso de masturbação coletiva de alunos de medicina

Deputada quer apurar na Câmara caso de masturbação coletiva de alunos de medicina

O requerimento pede a presença do reitor da universidade e das jogadoras do time que estavam em campo

  • Brasília | Do R7, em Brasília

Yandra Moura (União-SE) quer debater formas de coibir atos obscenos

Yandra Moura (União-SE) quer debater formas de coibir atos obscenos

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

A deputada federal Yandra Moura (União-SE) protocolou um pedido de audiência pública — a ser realizada nesta quarta-feira (27), na Comissão da Mulher da Câmara — para discutir as obscenidades protagonizadas por alunos de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) durante um jogo de vôlei feminino. O ato teria ocorrido em São Carlos (SP) durante a CaloMed, jogos de integração entre veteranos e calouros, em abril deste ano.

As imagens dos jovens correndo seminus enquanto simulavam uma masturbação coletiva tiveram grande repercussão nas duas últimas semanas. A Unisa informou na última segunda-feira (18) que expulsou os alunos identificados.

Segundo a deputada, o fato foi amplamente divulgado na imprensa, porém não foi esclarecido. "Esta audiência pública tem como objetivo ouvirmos os envolvidos sobre esse acontecimento absurdo e lastimável. Não é possível que algo tão repugnante aconteça e fiquemos calados", diz o texto do requerimento. 

O documento pede a presença do reitor da universidade, Eloi Francisco Rosa e das jogadoras do time de vôlei que estavam na partida, além de representantes da comissão organizadora dos jogos universitários e do Ministério das Mulheres.

Ao R7, Yandra Moura afirmou ser importante colher os depoimentos para saber quais medidas serão tomadas pela universidade. A parlamentar disse ainda que a ideia é buscar soluções legislativas para coibir esse tipo de comportamento. "Chamei a audiência para debater com meus pares de forma a buscar uma conclusão sobre o que fazer, como um projeto de lei ou algo para coibir comportamentos grotescos como os que vimos", disse a parlamentar.

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