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R7 Brasília

DF tem 1.120% mais casos de dengue do que o mesmo período do ano passado

11 mortes e mais de 47 mil casos prováveis da doença foram registrados

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

47.417 casos prováveis foram registrados
47.417 casos prováveis foram registrados Gabriel Jabur/Agência Brasília

O Distrito Federal registrou, até o dia 3 de fevereiro, 47.417 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 1.120% a mais do que o mesmo período de 2023, que teve 3.793 casos. Onze mortes foram confirmadas como sendo causadas pela doença e outras 45 seguem sob investigação. A grande maioria das mortes foi de pacientes homens e a maioria das vítimas tinha entre 70 e 79 anos.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), três das mortes confirmadas foram de moradores da Ceilândia e duas foram do Guará. Brazlândia segue como a região administrativa com maior incidência de casos, com 3.016 casos por 100 mil habitantes. A Estrutural superou o Sol Nascente/Por do Sol e a Ceilândia e tem a segunda mais taxa, com 2.709 casos.

Em toda a região do Distrito Federal, apenas o Sudoeste/Octogonal tem uma taxa de incidência considerada baixa, com 62,42 casos por 100 mil habitantes. Plano Piloto, Arniqueira, Jardim Botânico, Park Way e Águas Claras têm incidência média, com taxa de 266 a 125. Todas as demais regiões administrativas registram incidência alta.

32 casos graves da doença foram registrados, o que significa um aumento de 3.100% a mais que o mesmo período de 2023, que teve apenas um.


O levantamento da SES aponta que a maior incidência da dengue é em mulheres e em pessoas de 20 a 29 anos, seguidos por pessoas de 40 a 49.

Hospital de Campanha

O Hospital de Campanha da Aeronáutica, montado ao lado da UPA 1 de Ceilândia, deve atender 600 pessoas por dia segundo o Governo do DF. “Orientamos a população que quando tiverem sintomas procurem o hospital. Nós temos equipes montadas para atender. E caso tenha algum problema, comunique para a ouvidoria”, disse a vice-governadora Celina Leão durante visita nesta segunda-feira (5).

O responsável pelo hospital de Campanha, Brigadeiro Braga, afirmou que as tendas vão atender os pacientes de baixa complexidade. “Iremos fazer o tratamento inicial, hidratação rápida, controle e repouso por 24 horas. A partir de então, se piorar o caso, a gente vai encaminhar para um hospital."

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