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R7 Brasília

DF vai reforçar policiamento em todos os parques ambientais para prevenir incêndios

Três pessoas foram presas nos últimos cinco dias por suspeita de crimes ambientais

Brasília|Do R7


3 pessoas foram presas nos últimos dias Reprodução/RECORD - 18.09.2024

O governador Ibaneis Rocha anunciou nesta quarta-feira (18) que o policiamento em todos os parques ambientais do DF vai ser reforçado devido aos focos de fogo recentes. Três pessoas foram presas nos últimos cinco dias por suspeita de provocar incêndios florestais.

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Ibaneis afirma que a situação é “muito triste” e que espera que “passe o mais rápido possível”. Ele completa dizendo que o crime ambiental “não pode mais ser admitido no país como um todo”, e que todos os causadores vão ser identificados e presos.

O incêndio no Parque Nacional começou no domingo (15) e atingiu 1.473 hectares segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes). De acordo com o comandante do CBMDF (Corpo de Bombeiros Militar do DF), Pedro Aníbal, a situação está controlada, mas ainda existem dois focos ativos. Os trabalhos contra o fogo vão continuar durante a noite.

Um homem de 50 anos foi preso ainda nesta quarta por suspeita de atear fogo em um terreno no Lago Oeste em 12 de agosto. O incêndio se espalhou por terrenos vizinhos e atingiu aproximadamente 200 mil metros quadrados.


O suspeito justificou o crime dizendo que achou que seria capaz de controlar as chamas. Ele foi indiciado por crimes de incêndio e dano ambiental à vegetação nativa, com penas que vão de 8 a 13 anos.

Outra prisão

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) converteu nesta quarta-feira (18), a prisão em flagrante do jovem de 19 anos que ateou fogo no Parque Burle Marx, no Distrito Federal, em prisão preventiva. O homem foi detido nessa terça-feira (17) pela Polícia Militar do DF e encaminhado para a Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente da Polícia Civil do DF. Com ele, foi encontrado gasolina em uma garrafa.


De acordo com o magistrado, a decisão de prisão preventiva se dá pela gravidade do crime, que “coloca em risco a vida, integridade física e o patrimônio de toda uma comunidade”. Para este crime, o jovem pode pegar mais de quatro anos de reclusão em regime fechado.

O rapaz já responde um processo criminal por furto qualificado, quando a pena é mais grave em razão das condições do crime. Ele também tem passagens por crimes de receptação, roubo e furto, praticados quando era menor de idade.

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