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Dino abre inquérito contra Bolsonaro, filhos e aliados com base em relatório da CPI da Covid

Foram identificados possíveis crimes contra a administração pública, como fraudes em licitações, superfaturamentos e desvio de recursos

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Flávio Dino, do STF, abre inquérito contra Jair Bolsonaro e 23 aliados por irregularidades na pandemia.
  • A investigação se baseia no relatório final da CPI da Covid, concluída em 2021.
  • Entre os alvos estão os filhos de Bolsonaro e ex-ministros do governo.
  • O inquérito investiga crimes como incitação contrária ao combate à pandemia e fraudes em licitações.

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Entre os alvos da investigação, estão três filhos de Bolsonaro e diversos aliados Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - 01.02.2015

O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de um inquérito para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro e 23 aliados por suspeita de irregularidades relacionadas à pandemia de Covid-19. A apuração tem como base o relatório final da CPI da Covid, concluída em 2021.

Entre os alvos da investigação, estão três filhos do ex-presidente — o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro —, além das deputadas federais Carla Zambelli e Bia Kicis, e ex-integrantes do governo, como os ex-ministros Onyx Lorenzoni, Ernesto Araújo e Ricardo Barros.


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Na decisão, Dino apontou que há elementos suficientes para a instauração do procedimento e fixou prazo inicial de 60 dias para a Polícia Federal conduzir as diligências, incluindo oitivas dos investigados.

O ministro destacou não apenas a suspeita de incitação da população a adotar medidas contrárias ao combate à pandemia, mas também possíveis crimes contra a administração pública identificados pela CPI, como fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos e contratos firmados com empresas de fachada.


O relatório final da CPI, entregue em 2021, pediu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes e apontou responsabilidade de outras 65 pessoas. À época, o então presidente negou todas as acusações e classificou o documento como “absurdo”.

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