Brasília Dino diz que vai reforçar efetivo das forças de segurança em Roraima

Dino diz que vai reforçar efetivo das forças de segurança em Roraima

Afirmação foi feita em rede social na manhã desta segunda-feira (6); ministro pede paz em operação de retirada de garimpeiros

  • Brasília | Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou em uma rede social na manhã desta segunda-feira (6) que determinou a ampliação da presença da Polícia Federal (PF) e da Força Nacional em Roraima, ao longo desta semana.

O ministro afirmou ainda que o governo quer que a desintrusão das terras indígenas ocorra em paz e pede a colaboração de todos.

Êxodo do garimpo

Vídeos que circulam nas redes sociais desde quinta-feira (2) mostram grupos de garimpeiros deixando a região ianomâmi. A debandada acontece depois das ordens do governo federal para bloquear acesso à área pelas Forças Armadas e Ministério da Defesa, para coibir ações de grupos que sustentam garimpo ilegal na terra indígena.

Segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, a saída espontânea desses grupos é um elemento necessário para que as ações de atendimento aos grupos indígenas afetados pela mineração ilegal sejam efetivas e duradouras. “Para que a gente consiga sair dessa situação de emergência em saúde, é preciso combater a raiz, que é o garimpo ilegal. Não é possível que 30 mil ianomâmis sigam convivendo com 20 mil garimpeiros dentro do seu território.”

Neste domingo (5), o governador de Roraima, Antonio Denarium, disse que pediria ajuda ao governo federal para auxiliar no apoio à saída dos garimpeiros ilegais que começaram a deixar as terras indígenas.

"Sei da necessidade de uma avaliação junto aos comitês e grupos de trabalho montados pelo governo federal, sob comando do presidente Lula. E estou bastante otimista de que iremos encontrar uma saída para essa crise de uma forma que o Brasil e Roraima saiam fortalecidos", destacou Denarium.

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