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Direita vê ‘radicalização’ do governo com nomeação de Guilherme Boulos como ministro

Partidos e parlamentares de oposição criticam presidente Lula por escolher deputado do PSOL para ministério

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A nomeação de Guilherme Boulos como ministro da Secretaria-Geral gerou críticas na direita.
  • Partidos de oposição acusam Lula de "radicalizar" e se aproximar da extrema-esquerda.
  • Deputados do Novo afirmam que a escolha fortalece movimentos sociais considerados ilegais.
  • Críticas também incluem a suposta incapacidade de Boulos durante seu mandato e seu impacto nas futuras eleições.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Guilherme Boulos e Lula
Lula escolheu Boulos para ser ministro da Secretaria-Geral Ricardo Stuckert / PR - 29.6.2024

A nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República provocou forte reação entre políticos e partidos de direita.

Nas redes sociais, parlamentares e siglas de oposição classificaram a escolha feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um sinal de “radicalização” e “aproximação com a extrema-esquerda”.


O Partido Novo afirmou que a decisão “radicaliza o que já era péssimo” e que Boulos seria “a pessoa certa para deixar tudo ainda pior”.

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A legenda criticou a atribuição ao novo ministro da interlocução com os movimentos sociais, afirmando que o cargo vai fortalecer grupos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), “braços do petismo que agem reiteradamente fora da lei para intimidar adversários”.


O texto ainda diz que a nomeação “mostra o que esse governo é: incapaz de dialogar com a sociedade e cada vez mais dedicado à extrema-esquerda”.

Entre os parlamentares, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) chamou Boulos de “péssimo deputado”, alegando que ele “não aprovou absolutamente nada relevante” durante seu mandato na Câmara.


Kataguiri afirmou que Boulos aceitou o ministério “por avaliação própria de que seu mandato estava apagado” e que, ao assumir o cargo, o líder do PSOL teria aberto mão de disputar as próximas eleições.

“Lula nos deu dois presentes. Primeiro, colocar mais uma pessoa para atrapalhar o seu governo. Segundo, tirar das eleições um dos piores candidatos a qualquer cargo no estado de São Paulo”, ironizou.


O deputado Ricardo Salles (Novo-SP) também reagiu nas redes sociais. Ele comparou a nomeação à invasão de prédios públicos ocorrida em 8 de janeiro de 2023, dizendo que “a balbúrdia do 8 de Janeiro virou fichinha perto da nomeação do rei das invasões como ministro palaciano”.

Para Salles, a escolha simboliza que “agora, a invasão é pela porta da frente, com tapete vermelho e carro oficial”.

Na mesma linha, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que “não há nada ruim que não possa piorar” e que a nomeação comprova o que Lula “sempre tentou esconder”: que é um “radical de extrema-esquerda”.

O deputado Sanderson (PL-RS) classificou a escolha como “a exata fotografia dessa desgraça que insistem em chamar de governo”. Para ele, Lula decidiu entregar um ministério a um “sujeito desprezível que ficou conhecido por invadir propriedades alheias”.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que a decisão confirma o rumo “de Suprema Extrema Esquerda” do governo.

“Com a nomeação de Boulos para ministro, o governo do ‘descondenado’ prova que em 2026 fará campanha com perfil de Suprema Extrema Esquerda. Acabou o discurso de frente ampla”, escreveu, em referência às eleições presidenciais de 2026.

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