Diretoria do BRB é afastada por decisão judicial
Banco é um dos alvos de operação da Polícia Federal
Brasília|Do R7
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O presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, e o diretor-financeiro do banco, Dario Oswaldo Garcia Junior, foram afastados por decisão judicial, nesta terça-feira (18), pelo prazo de 60 dias. O banco é alvo de uma operação da Polícia Federal que apura a suspeita de emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional.
O BRB disse, em nota, que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência” e que o banco segue “segue operando normalmente, garantindo a continuidade integral dos serviços e preservando a segurança das operações, dos clientes, dos parceiros e de toda a sua estrutura operacional” (veja a nota completa ao fim da matéria).
Na mesma operação, foi preso o do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro. Os policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados são cumpridos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.
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O Banco Central também decretou nesta terça-feira a liquidação extrajudicial do Banco Master, menos de um dia depois de o Grupo Fictor ter indicado o interesse em comprar a instituição. O BRB também chegou a anunciar a compra de parte do Banco Master em março, mas o negócio foi vetado pelo Banco Central há pouco mais de dois meses.
O Banco de Brasília é uma sociedade de economia mista, com participação do Governo do Distrito Federal como maior acionista. Desde 2019, o presidente da instituição é Paulo Henrique Costa. Antes de assumir a função no banco, Paulo Henrique fez carreira na Caixa Econômica Federal, entre 2001 e 2018.
BRB tentou comprar Banco Master
Em março, o BRB anunciou que compraria parte do Banco Master. A a intenção era de adquirir 49% das ações ordinárias,100% das ações preferenciais e 58% do capital total do Master. Na época, Paulo Henrique Costa disse que a fusão beneficiaria a todos.
A compra chegou a ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal). No entanto, o Banco Central vetou a compra por riscos excessivos na operação.
Nota completa BRB
“O BRB reforça que sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master.
O Banco informa, ainda, que nenhuma prisão foi realizada na manhã desta terça-feira (19). A decisão judicial que orienta a atuação da Polícia Federal nas dependências do Banco determina, exclusivamente, o afastamento temporário do presidente e do diretor financeiro pelo prazo de 60 dias.
A Instituição reafirma seu compromisso com a ética, a responsabilidade e a integridade na condução de suas atividades. O Banco segue operando normalmente, garantindo a continuidade integral dos serviços e preservando a segurança das operações, dos clientes, dos parceiros e de toda a sua estrutura operacional."
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