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R7 Brasília

Dívida pública federal sobe 1,24% em julho e fica dentro da estimativa

Valor deve encerrar o ano de 2021 entre R$ 5,5 e R$ 5,8 trilhões; reserva foi impactada pela pandemia de covid-19

Brasília|Emerson Fraga, do R7, em Brasília

A dívida pública federal subiu 1,24% em julho, somando R$ 5,395 trilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) em coletiva de imprensa do Tesouro Nacional. Em junho, o montante era de R$ 5,329 trilhões. De acordo com as projeções, a dívida continuará subindo nos próximos meses. O valor deve encerrar 2021 entre R$ 5,5 e R$ 5,8 trilhões.

A dívida pública federal é emitida pelo Tesouro Nacional para custear o déficit orçamentário do governo. Ela funciona como um conjunto de empréstimos feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

Os dados mostram ainda que os investidores estrangeiros diminuíram a participação na dívida pública em julho. Em junho, eles detinham 9,71% do total da dívida – o equivalente a R$ 495 bilhões. Em julho, o número alcançou R$ 498 bilhões, o que representa um aumento de 9,67%.

Em 2021, o Tesouro tinha intensificado a emissão de títulos da dívida pública para recompor o chamado colchão da dívida pública, que é uma reserva financeira utilizada em situações de turbulência ou de alta concentração de vencimentos. O colchão baixou de R$ 1,167 trilhão em junho para R$ 1,160 trilhão em julho.


Por causa da pandemia de covid-19, no ano passado o governo gastou parte dessa reserva financeira para aliviar a instabilidade no mercado financeiro. Em agosto de 2020, o Banco Central repassou ao Tesouro Nacional R$ 325 bilhões para auxiliar na recomposição do colchão. O que faltou está sendo resolvido com o aumento das emissões da dívida pública federal.

Veja a íntegra da coletiva:

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