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R7 Brasília

Donos de prédio que desabou no DF negam problemas estruturais

Proprietários se manifestaram por meio de assessoria de imprensa; eles afirmam que vão prestar ajuda aos desabrigados 

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Parte do prédio que desabou em Taguatinga (DF)
Parte do prédio que desabou em Taguatinga (DF)

Quase 24 horas depois do desabamento parcial de um prédio de cinco pavimentos em Taguatinga, no Distrito Federal, os donos do imóvel se manifestaram por meio de uma nota à imprensa nesta sexta-feira (7). No documento, eles negam que, até a data do incidente, houvesse sido registrado ruído na estrutura da edificação. Veja o momento em que parte do prédio desaba:

"O edifício, desde a sua fundação, passa por manutenções periódicas, com o objetivo de manter a integridade de sua estrutura e de seus usuários", diz o texto. De acordo com a Defesa Civil, a edificação, com função mista, comercial e residencial, não tinha Carta de Habite-se. A falta do alvará de construção não é mencionada no comunicado. 

Na manhã desta quinta-feira (6), moradores acionaram o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e também a Defesa Civil depois de notarem uma série de problemas estruturais no prédio, situado na QSE 20, em Taguatinga. Eles alertaram as forças de segurança sobre a presença de rachaduras, deformações nos pilares de sustentação, descolamento e desplacamento de materiais da fachada.

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Com isso, os moradores foram removidos às pressas da edificação e ficaram desabrigados. Dois andares do prédio vieram abaixo durante a tarde. O local foi isolado, e o que sobrou do prédio será escorado para evitar sua queda. A Defesa Civil também vai exigir que o proprietário da prédio contrate um engenheiro para acompanhar a operação.


Ainda na nota, os donos do edifício afirmam que estão "prestando todas as informações necessárias para os órgãos competentes". Além disso, asseguram que contrataram uma empresa especializada para a retirada dos pertences dos moradores, o que deve ocorrer após o aval da Defesa Civil.

"Todas as famílias estão recebendo apoio dos responsáveis pelo prédio, com oferta de alimentação e estadia", diz o texto. Enquanto isso, uma campanha de arrecadação de doações foi empreendida por uma moradora da região para minimizar os prejuízos às 24 famílias atingidas pela tragédia.

"Lamentamos profundamente o ocorrido, pedimos desculpas às famílias, lojistas e moradores dos empreendimentos vizinhos, e os proprietários do empreendimento colocam-se à disposição para minimizar, ao máximo, os transtornos causados", finaliza o texto.

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