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Eduardo Bolsonaro: passaporte da vacina é como marca em judeus

'A gente só não quer andar como ocorreu no passado no mundo com uma estrelinha para distinguir quem é quem', disse 

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro
Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, comparou nesta terça-feira (9) a exigência de vacinação contra Covid-19 para entrar em locais fechados, com a apresentação do passaporte sanitário, à estrela que judeus eram obrigados a usar durante o regime nazista, que exterminou milhões de judeus. Eles eram obrigados a ter a estrela amarela visível, em suas roupas, nos países dominados por Adolf Hitler. 

"A gente só não quer andar como ocorreu no passado no mundo, com uma estrelinha para distinguir quem é quem. Você tomou vacina, entra no restaurante. Você não tomou, não pode entrar. Se vira", afirmou.

O parlamentar usou espaço de fala no plenário da Câmara para defender a medida adotada pelo secretário de Cultura, Mário Frias, que editou uma portaria na última segunda-feira (8) proibindo que projetos financiados com recursos da exijam a apresentação do comprovante de imunização contra a covid-19 para que as pessoas compareçam a atrações.

"Quem quer tomar a vacina, toma. Quem não quer, não toma. Ou será que aqueles que estão falando 'vacine-se' são pessoas que vão se responsabilizar caso exista algum efeito colateral?", questionou. Eduardo Bolsonaro afirmou que Mário Frias está atuando a favor da liberdade, mas tem sido criticado pela medida. Segundo o deputado, exigir a apresentação do passaporte da vacina configuraria discriminação, o que não é permitido pela Lei Rouanet, assim como não se pode ter "segregação de qualquer tipo", citando negros, pobres e gays.

"A Lei Rounet é renúncia de impostos federaos, e isso é da conta do secretário Mário Frias. Lamentavelmente, muitos tentam fazer disso uma oportunidade para encampar uma narrativa, para dizer que o governo é contra as vacinas", afirmou.

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