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Eleições: Doria retira presidente do PSDB da coordenação da campanha

Substituição ocorreu porque Bruno Araújo 'relativizou' a candidatura do ex-governador paulista, segundo informou equipe

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Presidente do PSDB em São Paulo, Marco Vinholi
Presidente do PSDB em São Paulo, Marco Vinholi Presidente do PSDB em São Paulo, Marco Vinholi

Em meio às divergências internas, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi retirado do posto de coordenador-geral da campanha do pré-candidato ao Palácio do Planalto João Doria (PSDB-SP). Quem assume o cargo, agora, é o presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi.

A informação foi divulgada pelo partido nesta sexta-feira (15). De acordo com a equipe de Doria, a substituição se deu porque Araújo "relativizou" a candidatura do ex-governador paulista.

Presidente do PSDB, Bruno Araújo
Presidente do PSDB, Bruno Araújo Presidente do PSDB, Bruno Araújo

"Araújo, que é presidente nacional do PSDB, havia sido convidado por Doria para a função. Mas, em recentes manifestações durante entrevistas e encontros empresariais, relativizou a candidatura de Doria — que venceu democraticamente as prévias do partido em novembro. Essa postura, considerada pouco agregadora, motivou a decisão", diz a nota.

No início deste mês, Araújo não garantiu Doria como o candidato do partido na eleição presidencial deste ano. Um dia antes, ele havia escrito uma carta em que afirmava que o paulista tinha legitimidade para concorrer ao Palácio do Planalto, mas voltou atrás.

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"Na política, tem algo que vale mais do que papel e carta, que são os fatos e acontecimentos", disse. O dirigente do partido comentou que a carta dele serviu apenas como um instrumento para dar estabilidade. Araújo ainda reconheceu que Doria encontra dificuldades internas no PSDB e disse que cabe ao ex-governador trabalhar para superar essas divergências.

De acordo com o presidente nacional do partido, a candidatura do PSDB ainda vai levar tempo para ser definida, sobretudo porque a legenda negocia com o União Brasil e o MDB a construção de uma coligação para a corrida presidencial, a chamada terceira via — a promessa é chegar a um consenso até 18 de maio.

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