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R7 Brasília

Mais de 56 mil pessoas desaparecidas foram encontradas em 2023, diz Senasp

Em média, foram 211 desaparecimentos por dia, sendo 64,9% homens e 34,4% mulheres

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Em 2023, mais de 56 mil pessoas desaparecidas foram encontradas, diz Senasp Paulo Pinto/Agência Brasil

Das 77,06 mil pessoas desaparecidas em 2023, 56,5 mil foram localizadas. As informações são da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que divulgou um relatório estatístico na sexta-feira (27). Já em 2022, das 82,2 mil pessoas desaparecidas, 46,3 mil foram localizadas.

Os dados foram divulgados durante a 2ª edição do Curso de Investigação Policial Aplicada à Busca e Localização de Pessoas Desaparecidas, que ocorreu em Brasília.

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De acordo com a Senasp, em 2023, em média, 211 pessoas desapareceram por dia, sendo 64,9% homens e 34,4% mulheres. Com relação à raça e cor, entre os desaparecidos, 35,9% eram pardos; 32,6% eram brancas; 9,3% eram pretas; 0,4% amarelas e 0,2% eram indígenas.

A região campeã em desaparecidos é o Sudeste, com 31,7 mil casos em 2023, seguida pelo Sul, com 18 mil pessoas. São Paulo lidera a lista dos estados com maior número de desaparecidos, com 18,4 mil registros, sendo seguido pelo Rio Grande do Sul, com 7,6 mil casos.


No mesmo ano, entre os desaparecidos, 64,4% eram adultos; 22,7% adolescentes; 7,9% idosos e 2,8% crianças. No âmbito da localização dos indivíduos, em 2023, em média, 154 pessoas foram encontradas por dia. Desse percentual, 62,9% eram homens e 36,8% eram mulheres.

O Sudeste continua liderando a lista de recuperações, com 26,1 mil, e o estado de São Paulo também, com 16,4 mil pessoas localizadas. As pessoas adultas correspondem a 66,4% dos desaparecidos encontrados, sendo seguido pelos adolescentes (22,5%), idosos (7,4%) e crianças (2,7%).


“O desaparecimento de pessoas é um fenômeno complexo, que envolve múltiplos fatores sociais, econômicos e psicológicos”, informou a secretaria. “Os dados divulgados por meio deste relatório ajudam na compreensão das dimensões e características do fenômeno, visando orientar a formulação de políticas públicas mais eficazes.”

De acordo com a Senasp, a coleta de dados confiáveis é fundamental para entender o perfil das pessoas sem paradeiro e identificar padrões que esclareçam as causas dos acontecimentos. O Senasp é a responsável pela coleta e consolidação de informações em nível nacional, a formulação de diretrizes para as buscas, a articulação com autoridades estaduais e a coordenação de ações de cooperação.

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