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R7 Brasília

Empresas desistem de recurso e concessão da Rodoviária do Plano Piloto será retomada

Privatização foi aprovada no final de dezembro de 2023; processo estava paralisado desde outubro do ano passado

Brasília|Do R7

Concessão estava paralisada desde outubro Acácio Pinheiro/Agência Brasília - Arquivo

As empresas que entraram com recursos na Justiça do DF por suposta irregularidade no contrato de concessão da Rodoviária do Plano Piloto desistiram do mandado de segurança e o andamento do processo deve ser retomado nos próximos dias. Segundo o GDF (Governo do DF), a Semob (Secretaria de Transporte e Mobilidade) peticionou a homologação da desistência — necessária para o seguimento do processo.

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“A partir desse ato, vamos convocar o consórcio vencedor, que já assinou o contrato, para que possamos retomar a fase de transição e assumir, de fato, a gestão rodoviária”, explica Zeno Gonçalves, secretário da pasta.

A Semob divulgou os vencedores da licitação em 8 de outubro do ano passado. O consórcio Catedral, formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda, ficou responsável pela gestão da Rodoviária, com investimento previsto de R$ 120 milhões.

Dias depois, cinco empresas de um dos consórcios participantes alegaram irregularidades no projeto apresentado pelo grupo que venceu a licitação. O desembargador Álvaro Ciarlini concedeu uma liminar de paralisação do andamento em 24 de outubro.


Em dezembro, o GDF prestou esclarecimentos e corrigiu problemas no contrato de concessão da Rodoviária

Entenda a concessão

A concessão da Rodoviária do Plano Piloto foi aprovada pela Lei Distrital nº7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor previsto do contrato – de R$ 120 milhões – corresponde ao valor dos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.


A área a ser concedida abrange todo o complexo rodoviário. Também estão inclusos os estacionamentos superiores e inferiores próximos aos setores de diversões Sul (Conjunto Nacional) e Norte (Conic) que passarão a ser cobrados.

Com a gestão do setor privado, a Rodoviária passará por obras, com reforma estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de um centro de controle operacional.


A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. O cronograma do projeto prevê que a reforma da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos outros R$ 57,7 milhões.

Já a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.

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