Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Ex-diretor da PRF processa deputado André Janones por supostos danos morais

Os processos são referentes a postagens de Janones em que o deputado afirma que o ex-diretor é 'bandido' e 'miliciano'

Brasília|Hellen Leite, do R7, e Natália Martins, da Record TV

Ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques é investigado por omissão
Ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques é investigado por omissão

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques entrou com seis ações na Justiça contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) por danos morais. Somadas, as indenizações pedidas por Vasques alcançam R$ 312 mil. Os processos são referentes às postagens de Janones nas redes sociais em que ele afirma que o ex-diretor direcionou as operações da corporação na região Nordeste para interferir no segundo turno das eleições. 

Ao R7, a assessoria de imprensa de Janones disse que não foi notificada dos processos e afirmou que as postagens do deputado são baseadas em investigações e notícias veiculadas na imprensa. "Ele [Silvinei Vasques] foi exonerado e pediu aposentadoria para escapar. O MPF [Ministério Público Federal] pediu a condenação por improbidade administrativa", comentou a assessoria.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


Em duas das postagens, Janones chama o ex-diretor de "bandido", ao comentar as operações da PRF durante o segundo turno das eleições. Em outra publicação, o deputado federal se refere a Vasques como "miliciano".

Vasques é alvo de um inquérito criminal que corre na Polícia Federal (PF) que apura se ele se omitiu em relação aos protestos que bloquearam rodovias após o resultado das eleições de 2022. O procedimento ainda investiga se ele descumpriu decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu que veículos de transporte coletivo fossem abordados durante blitze realizadas em todo o país em 30 de outubro, quando ocorreu o segundo turno.


O ex-diretor da PRF se tornou réu também em uma ação de improbidade administrativa, por suposto uso indevido do cargo para pedir votos para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No inquérito, o MPF mostrou que, desde o começo das eleições, Vasques fazia postagens na internet com mensagens de cunho eleitoral. Em 29 de outubro de 2022, na véspera do segundo turno das eleições, ele pediu explicitamente, em sua conta pessoal em uma rede social, votos para Bolsonaro.

Em dezembro de 2022, a PRF concedeu aposentadoria voluntária a Vasques. O ex-diretor-geral da instituição se aposentou com "proventos integrais e paridade correspondentes ao subsídio do cargo efetivo", ou seja, ele continua a receber o salário integralmente. 

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.