Exames apontam hérnias inguinais bilaterais no ex-presidente Jair Bolsonaro
Diante do diagnóstico, médico sugere cirurgia, com previsão de internação hospitalar pelo período de cinco a sete dias
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Exames de ultrassonografia realizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na sede da Superintendência da Polícia Federal, identificaram a presença de hérnias inguinais bilaterais, segundo laudos médicos assinados por especialistas da Rede D’Or, . Os procedimentos foram feitos nas dependências da Polícia Federal, com equipamento portátil, nos dias 14 de dezembro.
De acordo com o laudo de ultrassonografia da parede abdominal e das regiões inguinais, Bolsonaro apresenta hérnia inguinal à direita e à esquerda, ambas classificadas como parcialmente redutíveis. No lado direito, foi observada a protrusão de alça intestinal durante a manobra de Valsalva, enquanto no lado esquerdo o conteúdo identificado foi gordura omental.
O exame também aponta redução difusa da espessura da musculatura dos retos abdominais, com sinais de lipossubstituição, além da presença de tela cirúrgica previamente implantada, íntegra e bem posicionada, sem sinais de coleções ou abaulamentos adjacentes.
Na impressão diagnóstica, o médico responsável confirma o diagnóstico de hérnias inguinais bilaterais, associando os achados à possibilidade de agravamento durante episódios de aumento da pressão abdominal. O relatório clínico, destaca que o quadro pode evoluir para encarceramento ou estrangulamento intestinal, situação que pode exigir intervenção cirúrgica de urgência.
Diante do resultado, foi solicitada autorização para a realização de “herniorrafia inguinal bilateral”, com previsão de internação hospitalar entre cinco e sete dias no Hospital DF Star, em Brasília.
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A defesa de Bolsonaro, baseada neste documento, solicitou nesta segunda-feira (15) a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para a realização urgente do procedimento cirúrgico, e reforçou o pedido de prisão domiciliar humanitária.
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