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Fachin convida Forças Armadas para reunião sobre eleições

Presidente do TSE chamou militares e representantes de outras 15 entidades para apresentar métodos usados na auditoria do sistema de votação

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente do TSE, ministro Edson Fachin
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, convidou as Forças Armadas para uma reunião em que a corte vai apresentar orientações sobre as etapas, métodos, locais e formas de fiscalização do processo eleitoral. O encontro será realizado em 1º de agosto.

Além dos militares, Fachin chamou representantes de outras 15 entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de inspeção das eleições, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público Federal (MPF), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal.

Também devem participar do encontro partidos políticos, federações e coligações, a Sociedade Brasileira de Computação, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), demais integrantes do Sistema Indústria e entidades corporativas pertencentes ao Sistema S.

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O TSE ainda convidou para a reunião entidades privadas sem fins lucrativos com atuação em fiscalização e transparência da gestão pública e departamentos de tecnologia da informação de universidades, desde que eles sejam credenciados junto ao Tribunal.


As organizações chamadas para a reunião podem atuar em todas as etapas das eleições, desde a votação até a apuração dos resultados. As entidades estão habilitadas a acompanhar e fiscalizar várias fases de desenvolvimento, aperfeiçoamento e implementação dos programas de computador que compõem o sistema de captação, processamento e totalização dos votos dos eleitores.

Fiscalização

O TSE ampliou o número de entidades que podem fiscalizar as eleições. Uma resolução aprovada pela corte eleitoral possibilita que diversas instituições enviem representantes para atuar em qualquer fase do pleito, desde a votação até a apuração e totalização dos resultados. Estão contempladas 16 categorias de instituições que podem nomear representantes para acompanhar as fases do processo eleitoral.


Leia mais: TSE amplia o número de instituições que podem fiscalizar as eleições

Recorde

Nas eleições deste ano, o Brasil terá uma quantidade recorde de eleitores aptos a votar. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 156.454.011 brasileiros poderão comparecer às urnas.


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Segurança

Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está preparado para lidar com riscos e imprevistos durante as eleições de 2022. De acordo com o relatório, o TSE "possui planos de contingências [...] que oferecem proteção aos processos, de forma a não permitir a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres".

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Eleitorado feminino

O Brasil terá neste ano o maior número de mulheres em condições de participar das eleições, de acordo com um balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pela primeira vez na história, o eleitorado feminino do país superou a marca de 80 milhões de pessoas. Segundo a corte, 82.373.164 mulheres estão aptas a comparecer às urnas.

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