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Família de adolescente morto por policial organiza protesto no DF

Rapaz de 17 anos foi baleado no peito após passar por ponto de bloqueio da PM. Ele estava na garupa da moto quando foi atingido

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília

Gustavo Henrique Gomes Soares tinha 17 anos quando foi morto por um policial militar do DF
Gustavo Henrique Gomes Soares tinha 17 anos quando foi morto por um policial militar do DF Gustavo Henrique Gomes Soares tinha 17 anos quando foi morto por um policial militar do DF

A família do adolescente morto a tiros por um policial militar, no último dia 28, realizará uma passeata em protesto. O evento está marcado para esta quinta-feira (10), em Samambaia Norte, no Distrito Federal. O rapaz estava na garupa de uma moto quando passou pelo bloqueio da Polícia Militar e foi baleado no peito por um policial. 

Gustavo Henrique Gomes Soares tinha 17 anos quando foi morto. De acordo com a família, ele foi levado pelos próprios policiais para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Samambaia, mas não resistiu à perda de sangue. A Polícia Militar do DF informou, em nota, que realizava um bloqueio em uma avenida de Samambaia. Segundo eles, os jovens quebraram o ponto de bloqueio e os militares que estavam à frente receberam a mensagem por rádio para fazer a abordagem.

Ainda segundo a corporação, o militar reagiu após os jovens não obedecerem à ordem de parada, e o rapaz que estava na garupa fazer um gesto semelhante ao de sacar uma arma. Apesar do posicionamento da PMDF, testemunhas relatam que os jovens não estavam armados, e quem em todo momento o condutor da motocicleta questionava o motivo do tiro.

O motociclista foi encaminhado para a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), e Gustavo para o atendimento médico. A passeata será nesta quinta-feira (10), às 16h, em Samambaia Norte. Yandra, irmã da vítima, conta que o movimento foi ideia da família e dos amigos de Gustavo, juntamente com o apoio de pessoas que acompanham o caso através das redes sociais.

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Gustavo estava no ensino médio e iria se formar neste ano. Ele trabalhava em uma hamburgueria da família. “Gostaria de deixar claro que nós não vamos desistir de lutar pela justiça, e que não vamos deixar ninguém sujar o nome de Gustavo. Ele era jovem, era trabalhador e não um bandido”, afirma a irmã da vítima. O rapaz não tinha passagens pela polícia, e segundo a família, nunca havia se envolvido em nenhum crime.

A passeata irá começar na Feira Permanente, em Samambaia, e irá até a 26ª DP, que investiga o caso.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.

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