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Famílias de presos do 8/1 defendem anistia ‘irrestrita’ e rejeitam redução das penas

Associação do 8 de Janeiro, que representa cerca de 600 famílias, aponta que maioria dos presos não participou de ato de depredação

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Familiares dos presos do 8/1 demandam anistia ampla e irrestrita.
  • Pesquisa revela que 81% rejeitam proposta de redução de penas.
  • Entidade afirma que a maioria dos presos não participou de depredações.
  • Negociações sobre anistia estão em andamento na Câmara dos Deputados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Associação diz que 97% das famílias de presos pelo 8/1 apoiam anistia ampla, geral e irrestrita Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em meio à discussão no Congresso Nacional sobre o projeto de lei sobre a dosimetria das penas dos condenados pelo 8 de Janeiro, a maioria dos familiares dos presos voltou a defender uma anistia “ampla, geral e irrestrita” e se mostrou contra qualquer proposta para redução do tempo de prisão.

A Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro, que representa cerca de 600 famílias, fez uma pesquisa com associados e familiares, e 81% dos ouvidos rejeitaram qualquer proposta de dosimetria, enquanto 97% apoiaram a proposta de anistia ampla, geral e irrestrita.


“Essas pessoas não querem uma simples redução de penas; querem justiça plena”, destacou a associação. “Reduzir penas ou oferecer concessões parciais não é justiça. Justiça verdadeira significa reconhecer que houve abusos, ilegalidades e condenações injustas.”

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Em nota, a Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro justificou que a maioria dos presos não participou de qualquer ato de depredação.


Assim, para a entidade, essas pessoas não podem ser consideradas “meio culpadas, especialmente considerando que elas já cumpriram eventuais penas impostas, como prisão, uso de tornozeleira eletrônica e diversas medidas cautelares”.

Discussões na Câmara

Nesta terça-feira (30), as negociações pela anistia na Câmara entraram em uma nova rodada de reuniões com partidos políticos. O relator do projeto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), se reuniu com PSD e PCdoB, que somam 54 deputados.


Na semana passada, Paulinho teve encontros com nomes do PL, PT, Podemos, PSDB, além da federação União Brasil e PP.

O deputado defende rever o tempo de pena dos presos, e não conceder um perdão geral pelos crimes que eles foram condenados.

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