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R7 Brasília

Faturamento de restaurantes e bares cresce no DF em 2022, diz pesquisa

Mais estabelecimentos tiveram lucro em abril, aponta Abrasel; apesar do cenário, 28% disseram ter prejuízos no último mês

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília

Faturamento em bares e restaurantes melhorou no mês de abril, segundo pesquisa
Faturamento em bares e restaurantes melhorou no mês de abril, segundo pesquisa

Um levantamento da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) mostra que o faturamento dos bares e restaurantes do Distrito Federal tem aumentado ao longo de 2022. A pesquisa revela que 35% dos empresários registraram lucro em abril. Em janeiro, 22% dos estabelecimentos trabalharam com lucro. Para 73% dos empresários, o desempenho deste ano foi superior quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

Apesar do cenário, a pesquisa, que teve a participação de 1.266 empresas, constatou que 28% ainda registram prejuízos. Os empresários também se mostram preocupados com a alta da inflação, que foi de 1,73% em abril, segundo o IBGE.

A variação reflete diretamente no lucro dos bares e restaurantes, que não conseguem repassar integralmente os custos para o cardápio. Não houve reajuste na lista de produtos em 33% dos estabelecimentos participantes. Outros 45% disseram ter repassado o aumento com valores inferiores aos índices da inflação.

A alta no preço de alimentos e bebidas foi de 2,25% em abril, segundo o IBGE. Ao todo, 78% dos participantes afirmam não estar conseguindo acompanhar as elevações da inflação, diminuindo a margem de lucro.


O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, diz que a pesquisa demonstra a luta das empresas para obter sucesso e ajustar os preços, buscando melhor rentabilidade. “A rápida escalada da inflação é o maior desafio do momento”, afirma.

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A pesquisa mostra que as empresas também precisam acertar dívidas bancárias neste ano. O levantamento constatou que 71% dos estabelecimentos fizeram empréstimos bancários durante a crise. “Mesmo com o faturamento voltando, ainda corremos riscos, em função do endividamento e pressão dos custos. Muitos ainda estão pagando o preço pelas restrições e fechamentos durante a pandemia”, afirma Solmucci.

*Estagiária, sob supervisão de Fausto Carneiro

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