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Fux compara urna a torradeira e afirma que Bolsonaro queria ‘a verdade’ ao questionar sistema

Ministro do STF disse que conduta do ex-presidente não corresponde à de quem pretendia cometer fraude

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Luiz Fux comparou a urna eletrônica a uma torradeira, destacando sua simplicidade.
  • Fux defendeu que Jair Bolsonaro questionou a segurança das urnas buscando a verdade, não cometendo fraude.
  • O ministro afirmou que o sistema de votação possui diversas checagens de segurança e não há comprovação de fraude.
  • Fux comentou sobre a controvérsia do voto impresso, afirmando que a defesa de mudanças no sistema não é uma narrativa subversiva.

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Brasília (DF) 10/09/2025 - O ministro Luiz Fux chega para proferir seu voto  na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que realiza o quarto dia de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Fux foi o terceiro a votar no julgamento de Bolsonaro Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - 10.9.2025

Ao votar no julgamento da trama golpista, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux citou uma analogia usada por ele quando presidiu o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para explicar a funcionalidade das urnas eletrônicas. Segundo ele, o equipamento é tão simples quanto uma torradeira.

“Eu até era muito criticado porque dizia que a urna eletrônica era igual a uma torradeira. Botou na tomada, funciona. Tirou, não funciona. Essa era a minha compreensão”, declarou.


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Além disso, o ministro disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao questionar a segurança das urnas, tinha o “intuito de buscar a verdade dos fatos sobre funcionamento do sistema eletrônico de votação”.

Citando depoimentos de testemunhas da ação penal da trama golpista, Fux afirmou que Bolsonaro, ao ser informado de inconsistências técnicas em um documento do Instituto Voto Legal, reagiu pedindo explicações imediatas ao responsável da entidade, na presença de quem havia apontado os erros.


“Não se trata da postura esperada de alguém que possui o intuito de cometer uma fraude”, concluiu Fux.

O ministro ainda disse que discursos ou entrevistas, mesmo com questionamentos ao sistema de votação ou “rudes acusações” a outros Poderes, não podem configurar a tentativa de abolição do Estado democrático de Direito”, pois a lei exige violência para esse crime, o que estaria ausente nos discursos de Bolsonaro.


Segurança das urnas

O ministro ressaltou que o sistema de votação eletrônico brasileiro conta com “diversas checagens de segurança” e que, até hoje, não há comprovação de fraude no cômputo dos votos. Apesar disso, reconheceu que a segurança das urnas “nem sempre é adequadamente apreciada”.

Fux também comentou a controvérsia sobre o voto impresso, lembrando que, quando presidiu o TSE, precisou correr para adquirir máquinas adaptadas após decisão do Congresso que posteriormente foi revista pelo próprio Supremo. “A simples defesa da mudança do sistema de votação não pode ser considerada narrativa subversiva”, frisou.


Perguntas e Respostas

Qual foi a analogia feita pelo ministro Luiz Fux sobre as urnas eletrônicas?

O ministro Luiz Fux comparou as urnas eletrônicas a uma torradeira, afirmando que são tão simples quanto esse aparelho. Ele explicou que, assim como a torradeira funciona quando está conectada à tomada, a urna eletrônica também funciona quando está ligada.

O que Fux disse sobre Jair Bolsonaro e suas dúvidas sobre as urnas?

Fux afirmou que Jair Bolsonaro, ao questionar a segurança das urnas, tinha o intuito de buscar a verdade sobre o funcionamento do sistema eletrônico de votação. Ele mencionou que Bolsonaro reagiu pedindo explicações imediatas sobre inconsistências em um documento do Instituto Voto Legal, o que, segundo Fux, não é a atitude esperada de alguém que pretende cometer fraude.

Quais são as garantias de segurança do sistema de votação eletrônico brasileiro, segundo Fux?

Fux destacou que o sistema de votação eletrônico brasileiro possui diversas checagens de segurança e que, até o momento, não há comprovação de fraude no cômputo dos votos. No entanto, ele reconheceu que a segurança das urnas nem sempre é adequadamente apreciada.

O que Fux comentou sobre a controvérsia do voto impresso?

Fux comentou que, durante sua presidência no TSE, teve que correr para adquirir máquinas adaptadas após uma decisão do Congresso que foi posteriormente revista pelo Supremo. Ele enfatizou que a defesa de mudanças no sistema de votação não deve ser considerada uma narrativa subversiva.

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