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Gonçalves Dias chama de 'falácia' a suposta participação dele nos atos extremistas do 8 de Janeiro

Durante o depoimento à CPI do MST, nesta terça, o ex-chefe do GSI foi questionado sobre imagens em que interage com extremistas 

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

General Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI
General Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI

O general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, afirmou nesta terça-feira (1º) que é uma "falácia" a suposta interação dele com extremistas dentro do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo do 8 de Janeiro. 

A declaração foi feita durante o depoimento do ex-ministro à Comissão Parlamentar de Inquérito que apura as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a CPI do MST. Dias foi convocado como testemunha, para prestar esclarecimentos sobre as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra ocorridas durante a gestão dele como ministro.

Ao prestar depoimento aos parlamentares, o ex-chefe do GSI foi questionado se as cenas em que ele aparece supostamente em interação com extremistas durante os atos de vandalismo prejudicaram a imagem dele. O ex-ministro respondeu: "Isso é uma narrativa e uma falácia. Não é objeto dessa investigação e está sendo apurado em fórum adequado".

Câmeras de segurança do Palácio do Planalto registraram Dias ao falar com os invasores que depredaram o local. Nas cenas, é possível ver o ex-ministro oferecer água mineral aos extremistas. 


Leia também: 'Precisamos cobrar responsabilidade de Gonçalves Dias', diz relatora da CPMI do 8/1

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Gonçalves Dias chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe concedesse o direito de não comparecer à CPI, mas a Corte negou o pedido e autorizou que ele ficasse em silêncio para não se incriminar.

A CPI do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se reuniu nesta terça (1°) pela primeira vez após o recesso dos parlamentares. O objetivo da oposição no colegiado é investigar os financiadores do movimento, que, junto a outros grupos ligados à questão agrária, promoveu cerca de 60 invasões em 2023, segundo um levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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