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Glauber Braga repudia tratamento recebido pela polícia durante protesto

Deputado federal ocupou a cadeira da Presidência da Casa para protestar contra a votação de sua cassação

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputado Glauber Braga (Psol-RJ) repudia a ação violenta da polícia durante protesto.
  • Foi retirado da presidência da Câmara dos Deputados com força física por se opor à votação de sua cassação.
  • Criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta, por não praticar um tratamento justo em comparação a outros casos.
  • A votação para sua cassação está pautada para ocorrer na quarta-feira (10).

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

"Precisava atacar as deputadas? Precisava de uma ação violenta e forçada?", questiona Glauber Braga Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - Arquivo

Após um tumultuado protesto no plenário da Câmara dos Deputados contra o processo de cassação do seu mandato, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) fez um pronunciamento à imprensa e repudiou a forma como tratado pela Polícia Legislativa, que agrediu e retirou o parlamentar do local à força.

“E a que preço precisava disso aqui? Precisava atacar as deputadas? Precisava de uma ação violenta e forçada? O senhor, que sempre quis demonstrar como se fosse um ponto de equilíbrio entre forças diferentes. É uma mentira”, disse, referindo-se ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não estava presente no momento da confusão.


O deputado ocupou a cadeira da Presidência da Casa nesta terça-feira (9) para protestar contra a votação de sua cassação, pautada para esta quarta-feira (10).

No momento em que se negou a sair da cadeira, só os deputados estavam no plenário. Jornalistas e assessores parlamentares ficaram de fora e foram proibidos de entrar no local. A transmissão da TV Câmara também foi cortada.


Nesse momento, seguranças e a Polícia Legislativa retiraram o deputado à força. Ao menos três deputadas também foram agredidas, de acordo com relatos.

“A única coisa que eu pedi ao presidente da Câmara, Hugo Motta, foi que ele tivesse 1% do tratamento para comigo que teve com aqueles que sequestraram a Mesa Diretora da Câmara por dois dias”, disse Glauber.


Em agosto, deputados e senadores da oposição ocuparam as mesas diretoras dos plenários da Câmara e do Senado durante dias, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Glauber Braga pode ter o mandato cassado por ter agredido um militante do MBL (Movimento Brasil Livre) em abril do ano passado. Durante a confusão, o deputado do PSOL também ofendeu e agrediu o colega Kim Kataguiri (União-SP).


Motta criticou atitude de Glauber

Após a confusão envolvendo Glauber, Hugo Motta retomou a sessão do plenário normalmente. O presidente da Câmara se manifestou nas redes sociais sobre o episódio com o deputado do PSOL e criticou a atitude dele.

“Quando o deputado Glauber Braga ocupa a cadeira da Presidência da Câmara para impedir o andamento dos trabalhos, ele não desrespeita o presidente em exercício. Ele desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo. Inclusive de forma reincidente, pois já havia ocupado uma comissão em greve de fome por mais de uma semana.”

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