Gleisi Hoffmann reforça que governo está preparado para negociar PL Antifacção
Ministra diz que o Executivo mantém diálogo aberto e que o relator deve apresentar nova versão antes da votação
Brasília|Mariana Saraiva, do R7, em Brasília
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O relator do PL (projeto de lei) Antifacção, deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), deve apresentar ao governo uma nova versão do parecer dele sobre a proposta antes de levá-la à publicação. A informação é da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Derrite já divulgou quatro relatórios sobre o projeto. Na manhã desta terça-feira (18), ele deve ter uma reunião com Gleisi, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para tratar do assunto.
Segundo Gleisi, o governo mantém o diálogo aberto para discutir o texto. “O relator está preparando, e quantos textos forem necessários, ele vai apresentar. Ele se dispôs a conversar conosco já com base nessa nova versão antes de publicá-la. Então, vamos fazer esse esforço”, afirmou.
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Gleisi destacou que, apesar da complexidade do tema, o Executivo está pronto para o debate: “É óbvio que é uma matéria complexa, talvez exigisse mais tempo, mas o governo está preparado para essa discussão”, garantiu.
“É importante vocês saberem que esse projeto que chegou à Câmara foi discutido e gestado por seis meses, sob coordenação do ministro [Ricardo] Lewandowski, com consultas a técnicos e especialistas. Temos muita segurança sobre o que estamos defendendo”, acrescentou a ministra.
Votação deve ser nessa terça-feira
A votação do projeto está prevista para esta terça-feira (18), em sessão com pauta única.
O governo tem algumas demandas para evitar que o projeto seja desfigurado.
Entre as preocupações estão limitações à atuação da Polícia Federal em investigações sobre facções criminosas, a equiparação das facções ao terrorismo e regras sobre apreensão de bens.
Derrite incluiu medidas nos relatórios dele que iam na direção oposta do que defendia o governo, mas recuou nas sugestões mais polêmicas. Ainda assim, o Executivo ainda aguarda um relatório mais robusto.
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