Governo do DF retira ambulantes de acampamento de manifestantes no Setor Militar Urbano
A operação ocorreu no sábado (12) com apoio do Exército; vendedores atuavam sem autorização para o comércio de alimentos
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
Integrantes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e do Exército retiraram vendedores ambulantes que realizaram comércio irregular no acampamento no Setor Militar Urbano (SMU). No local, um grupo de pessoas insatisfeitas com o resultado das eleições ocupa um espaço em frente ao Quartel-General do Exército há vários dias. Com isso, comerciantes foram para a região de forma irregular, segundo o Governo do DF.
A operação de retirada dos vendedores ambulantes ocorreu na manhã de ontem, sábado (12). A ação contou com funcionários do DF Legal, auditores e militares da Polícia do Exército. Ao todo, as equipes notificaram pelo menos 25 ambulantes.
A retirada foi pacífica, mas manifestantes protestaram contra a operação de retirada e filmaram a saída dos vendedores.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança do DF informou que segue monitorando a área "com apoio de câmeras, drones e serviço de inteligência". "As imagens são enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF, que coordena diversas ações de segurança e mobilidade urbana no DF."
Em nota, a Secretaria DF Legal informou que "são inverídicas imagens que estão circulado nas redes sociais, onde supostamente militares do Exército Brasileiro conduzem fiscais da pasta para fora das manifestações que ocorrem em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), neste sábado”.
“A pasta destaca que sua atuação, coordenada com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, foi solicitada pelo próprio Exército, por meio de ofício enviado ao Governo do Distrito Federal.” Ainda de acordo com o órgão, coube à Polícia do Exército fazer a segurança dos fiscais durante a operação.
“A Secretaria DF Legal destaca, ainda, que está comprometida com a manutenção da ordem pública e dos direitos e deveres democráticos”, complementa o texto.