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Governo encaminha projeto para garantir pagamento do piso nacional da enfermagem

A proposta enviada ao Congresso prevê o mínimo da categoria no Orçamento da União; o piso está suspenso por decisão do STF

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Profissionais da saúde atendem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Profissionais da saúde atendem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Profissionais da saúde atendem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Na tentativa de mediar o impasse das comissões mistas entre o Senado e a Câmara, o governo federal vai enviar na próxima terça-feira (18) um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), em regime de urgência, para garantir o pagamento do piso nacional da enfermagem. A proposta deve ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (17). Com isso, o piso da categoria deve entrar na previsão do Orçamento da União. 

Também nesta terça, os deputados vão fazer uma audiência pública para discutir a efetivação do piso salarial nacional da enfermagem. Foram convidados os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Nísia Trindade (Saúde), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Rui Costa (Casa Civil), além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e de entidades que representam hospitais e trabalhadores em hospitais e prefeituras.

De acordo com a lei, enfermeiros passam a receber o salário mínimo inicial de R$ 4.750, a ser pago em todo o país por serviços de saúde públicos e privados. Além disso, a remuneração mínima de técnicos de enfermagem será de 70% do piso nacional dos enfermeiros (R$ 3.325), enquanto o salário inicial de auxiliares de enfermagem e parteiras corresponderá a 50% desse piso (R$ 2.375).

Sancionado no ano passado, o piso está suspenso por decisão do STF. O principal impasse para a liberação do mínimo da categoria é a indicação, por parte do governo federal, sobre de onde sairão os recursos para bancar os salários.

A falta de indicação do Orçamento para viabilizar o pagamento dos salários foi outro motivo que pesou para a suspensão do piso. Só em dezembro do ano passado o Congresso passou a discutir o assunto, e foi promulgada uma emenda constitucional que estabelece que recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social seriam usados para financiar o piso no setor público e nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços, com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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