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Governo federal monitora situação de famílias atingidas por ciclone na região Sul

Uma comitiva visita as áreas alagadas nesta quarta para averiguar as necessidades das pessoas afetadas pelas chuvas e fortes ventos

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Autoridades locais já confirmaram 28 mortes
Autoridades locais já confirmaram 28 mortes

Uma comitiva do governo federal vai visitar as regiões no Sul do país que foram afetadas pela passagem de um ciclone extratropical; 50 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram atingidos pelas fortes chuvas com rajadas de vento. As autoridades locais já confirmaram 28 mortes na região, e mais de 4.500 pessoas ficaram desalojadas no Rio Grande do Sul. A cidade gaúcha de Muçum é uma das mais atingidas e está com 80% das estruturas embaixo d’água. Pastas como a Defesa e a Justiça disponibilizaram botas e helicópteros para ajudar no resgate de pessoas que estão em áreas alagadas.

Além disso, equipes técnicas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome estão em contato com autoridades locais e monitoram a situação. Uma equipe da Defesa Civil Nacional está dando apoio às prefeituras para a solicitação de situação de emergência e de repasse de recursos.

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O ciclone extratropical atingiu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na segunda-feira (4). As tempestades e rajadas de vento devem continuar causando transtornos à população durante o restante da semana. A previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostra risco de inundações, alagamentos e deslizamentos.

As fortes chuvas que atingem a região desde domingo (3) são consequência de uma frente fria causada por um ciclone que se instalou no oceano, perto da região Sul do Brasil.


De acordo com o Cemaden, a frente fria agora segue para a região Sudeste. Entretanto, mais chuvas fortes são esperadas até sexta-feira (8) no Rio Grande do Sul, com risco alto de inundações, alagamentos e deslizamentos nas áreas afetadas.

Pacote de medidas

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou uma série de medidas para atender a população afetada. Entre as ações estão:


• unificar o calendário de pagamento do Bolsa Família, que em setembro tem início no dia 18, segunda-feira;

• antecipar uma parcela do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que corresponde a um salário mínimo, e, caso o beneficiário solicite, antecipar outra parcela, que podem ser reembolsadas em até 36 meses, sem juros nem encargos;

• repassar recursos extraordinários para a rede de assistência social, que realiza o serviço de apoio e proteção à população com a oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas;

• enviar cestas de alimentos;

• destinar recursos pelo Fomento Rural, no valor de R$ 4.600, a pequenos agricultores que tiveram perda na produção, entre outras.

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