Governo notificou cerca de 50 empresas, distribuidoras e entidades sobre crise do metanol
Estabelecimentos foram notificados e receberam o prazo de 48h para prestarem informações ao Ministério da Justiça
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública pediu esclarecimentos para cerca de 50 estabelecimentos, distribuidoras, entidades e associações ligadas ao setor de bebidas alcoólicas a respeito da crise de saúde pública vinculada ao metanol. As informações foram compartilhadas nesta terça-feira (7) em coletiva de imprensa após reunião do governo federal com representantes do setor.
“Até a data de hoje tínhamos 15 estabelecimentos identificados e notificados. [Nesta terça] tivemos uma leva, por volta de mais 15 estabelecimentos [para serem notificados], além de cerca de 25 distribuidoras, associações e entidades do setor que foram notificadas para prestar informações”, explicou o secretário Nacional do Consumidor, Paulo Henrique Pereira.
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Com a notificação, as empresas recebem o prazo de 48 horas para responder os questionamentos da pasta.
“Tem uma certa complexidade as informações que a gente pede. Pedimos todas as informações de entrada desses fornecedores, identificação das bebidas que as possíveis vítimas consumiram e assim por diante”, detalhou.
O secretário reforça, no entanto, que a notificação do estabelecimento não significa responsabilidade sobre os casos de intoxicação.
“A dinâmica que se estabeleceu é acionar o poder público com a mera suspeita de contaminação. Depois será analisado se aquele estabelecimento comprou uma bebida ilegal, se faltou com os deveres de cautela, de dirigência, se agiu de forma culposa para a ocorrência dessa responsabilidade”, acrescentou.
Casos suspeitas
O Ministério da Saúde atualizou, na noite desta segunda-feira (6), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Segundo a pasta, 17 casos foram confirmados e 200 seguem em investigação.
No domingo (5), o número de casos suspeitos no país era de 209, além de 16 confirmados. Em relação aos óbitos, dois foram confirmados em São Paulo. Além disso, 12 seguem em investigação: seis em São Paulo, três em Pernambuco, um em Mato Grosso do Sul, um na Paraíba e um no Ceará.
São Paulo continua com o maior número de casos (82,49%): 15 confirmados e 164 em investigação.
O estado do Paraná tem dois casos confirmados e quatro em investigação.
Outros 12 estados investigam registros: Acre (1), Ceará (3), Espírito Santo (1), Goiás (3), Minas Gerais (1), Mato Grosso do Sul (5), Paraíba (1), Pernambuco (10), Piauí (3), Rio de Janeiro (1), Rondônia (1) e Rio Grande do Sul (2).
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