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‘Governo quer mandar no Senado’, diz líder do PL na Câmara

Sóstenes acusa Executivo de pressionar o Senado e ultrapassar limites constitucionais

Brasília|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputado Sóstenes Cavalcante critica o governo federal por ultrapassar limites com o Senado.
  • Afirma que Executivo tenta controlar o ritmo de votações e deslocar responsabilidades no Senado.
  • Destaca falta de respeito pelas relações entre os Poderes e pelos aliados.
  • Defende a postura do presidente do Senado contra a humilhação e desordem do governo.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Sóstenes disse que o Executivo tem ultrapassado limites na relação com o Senado kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 27/11/2025

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), publicou nesse domingo (30) uma crítica direta ao governo federal, afirmando que o Executivo tem ultrapassado limites na relação com o Senado.

Segundo ele, quando a Casa cobra respeito, é porque “o Executivo ultrapassou todos os limites”. Sóstenes citou a nota divulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e afirmou que o comunicado expôs o que, na visão dele, o Planalto tenta ocultar há meses: “interferência, pressão e desprezo pela independência entre os Poderes”.


Em tom duro, o parlamentar declarou que o governo tenta controlar o ritmo de votações no Senado e deslocar responsabilidades. “O governo quer mandar no Senado, impor cronograma e ainda culpar terceiros por sua própria bagunça interna. Não respeita aliados, não respeita ritos, não respeita a Constituição. Quer submissão, não diálogo.”

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Sóstenes finalizou a postagem dizendo apoiar a postura do presidente do Senado.“Basta de governo que humilha, que ignora protocolos e que tenta transformar sua desordem em crise institucional alheia.”


Ontem, Davi Alcolumbre divulgou uma nota afirmando que o Executivo tenta atrasar o cronograma de sabatina do Senado ao não enviar a mensagem oficial de indicação de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal). O senador ainda disse que setores do governo estão tentando criar a impressão que as divergências entre o Congresso e o Planalto seriam resolvidas com cargos e emendas. “Isso é ofensivo não apenas ao Presidente do Congresso Nacional, mas a todo o Poder Legislativo”, disse.

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