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Governo vai permitir a abertura de novos cursos de medicina, diz ministro da Educação

Objetivo é priorizar locais do país com poucos médicos; criação está suspensa desde 2018, devido a portaria publicada na gestão Temer

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília


Camilo Santana, ministro da Educação: 'Vamos definir os critérios com o Ministério da Saúde'
Camilo Santana, ministro da Educação: 'Vamos definir os critérios com o Ministério da Saúde'

O governo federal vai autorizar a abertura de novos cursos de graduação de medicina no país. A medida será adotada porque a portaria que impede sua criação, publicada em 2018 na gestão do ex-presidente Michel Temer, perderá a validade nesta quarta-feira (5) e não será renovada. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

Segundo o ministro, a portaria foi improdutiva e não há justificativa para que ela continue a valer. "De 2018 para cá foi o maior período em que se criaram mais vagas de curso de medicina no Brasil. Saímos de praticamente 109 mil vagas, nas universidades privadas, para 158 mil, um aumento de quase 50 mil vagas. Ou seja, [a portaria] não resolveu nada", afirmou Santana.

"Nós vamos acabar com essa portaria amanhã, que é o prazo final, não vai mais existir. Estamos ouvindo as entidades médicas e vamos lançar editais ou modelos de autorização de novos cursos. Mas vamos definir os critérios com o Ministério da Saúde", acrescentou o ministro.

Estamos ouvindo as entidades médicas e vamos lançar editais ou modelos de autorização de novos cursos. Mas vamos definir os critérios com o Ministério da Saúde.

(Camilo Santana, ministro da Educação)

Preferência por locais com mais carência

A ideia do governo é abrir novos cursos nas cidades do país com maior carência de médicos. "Onde a gente tem mais escassez, mais dificuldades de médicos? Ali, o setor público, o setor privado quer contratar e não consegue. Neste caso, a presença de formação descentralizada, a presença do cursos de medicina nessas regiões, ela é um caminho", comentou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

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